Fizeram pouco caso de todos os meus sentimentos e meus sonhos. Zombaram de minhas convicções e de todos as minhas ideias, riscaram meu nome
na lista e cuspiram em minha honra como se ela fosse algo insignificante. Como um pequeno camponês peguei minha mochila e levantei minha cabeça, me curvei ao destino e disse que assim seja não tenho medo do que virá. Hoje não há sentimento de raiva nem mesmo de sofrimento pelo que ocorreu. Não sofro mais por tudo aquilo, disso estou livre; mas continuo preso aos meus sentimentos e ao amor que desejo e tenho tanto dentro de minha pequena alma. Sempre estarei como aquele menino que brincava com seus bonecos, procurando encontrar neles alguma alma que seja maior, mais viva e intensa que saiba de verdade o significado de viver, amar e de toda poesia. Não há medo se não surgir, apenas não quero deixar de sonhar.