quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O escritor, escreve e escreve sem parar, como se escrever fosse apenas algo simples e natural. Como se todos os animais praticassem essa arte. Que mágica é essa que os deuses nós deixaram para entender-mo-nós as nossas manifestações, desejos, sonhos, viagens, órgãos, sabores e todo o mistério. Resumido em pequenas páginas ou em diversas das quais não podemos saber o que se tem em todas elas, o que se tinha de novo por dentro delas, nem ousamos perguntar se elas são verdades ou aparências, se são frutos do acaso ou destino. Não há surpresa mais bela no mundo do que aquela que ao nos deparamos com elas aprendemos a sua razão e sentimos tudo aquilo por dentro de nossos órgãos, por dentro de nossas glândulas. As palavras tem o poder de nós tocar e só o que nos toca pode ter sentido.

 

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