domingo, 26 de abril de 2020

O Bolsonarismo Morreu.

O bolsonarismo nasceu da indignação do povo contra o governo que aí estava por mais de uma década, todo o universo revelado com a operação lava jato - mostrando para quem tem o mínimo de senso como funcionava suas nomeações, seus esquemas, suas propinas, suas tramoias, suas alianças etc. Com a saída do Ministro Moro uma das figuras chaves da operação todo e qualquer discurso bolsonarista de anti-corrupção cai por terra, não vai ser nomeado alguém da operação mais importante da república de combate a corrupção. O líder que deveria cumprir o que diz demonstrou-se ser como os demais criminosos que traíram o povo, como os demais que ele tanto dizia combater. Como se não bastasse isso nossa economia refém das promessas não cumpridas e dos sonhos de Guedes, que como Dr. Pangloss diz que tudo vai bem, enquanto sabemos que tudo na verdade vai bem mal. Não mostrou a que veio e para melhorar todo o cenário agora com a pandemia iremos de mal a pior. Nossa esperança havia sido destruída nos governos passados, e neste não foi tão diferente as sucessivas brigas e intrigas por coisas ridículas e também por algo mais sério foi algo lamentável - ainda temos que assistir um espetáculo horroroso das falas lamentáveis de um sujeito visivelmente fora de si e do mundo ao redor - faltaram contar para ele que ele é Presidente. Os dois pilares que o elegeram foram destruídos e evidentemente sem o alicerce não há nada que o deixe de pé! A corrupção não será mais combatida na verdade pelo desejo dele vai ser é institucionalizada e controlada por ele, a economia não vai mais crescer e o discurso de honestidade convence os convertidos fanáticos  - que não se diferenciam tanto quanto os acreditam no Lulopetismo criminoso ou nos contos de fadas da Cinderela. E difícil, até entendo o quão difícil é para pessoas com o mínimo de senso aturar os filhos paranoicos, fanáticos que criaram uma verdade paralela que não existe. Triste país que tem que aturar um líder igual ao anterior ou talvez pior. 





sexta-feira, 24 de abril de 2020

Morte e Vida

Sabe é triste pensar que todas as pessoas que nos amamos vão morrer ou não vão estarem aqui sempre e quanto mais velhos ficamos percebemos o quão curta é nossa vida e passagem por aqui. A gente leva a vida se preocupando com coisas tão ridículas e pequenas, nos brigamos por bobagens quase sempre. Acredito em coisas inacreditáveis, principalmente a respeito da reencarnação e uma das ideias mais extraordinárias que me perco vez ou outra pensando. Tenho uma imagem na minha mente bem estranha a respeito. Estou de jaqueta de coro marrom, calça jeans e bota. Terra avermelhada e nova enquanto levanto e há um gramado em volta, a luz do sol brilhando, sim e assim que minha mente projetou minha volta. Há uma música tocando parece ser um rock dos anos 60 e eu estou levantando, meu corpo e outro isso soa estranho sou outra pessoa diferente ao mesmo tempo que tenho em mim as mesmas ideias. E estranho eu sei, mas nossos átomos não desaparecem eles se transformam porque tudo neste mundo é transformação. E importante dizer as pessoas que nada é para sempre! Que tudo deve ser vivido de maneira que a gente possa estar bem, procurar as coisas boas e não levar as ruins. Eu acredito nisso, porquê ser feliz como dizia o poeta, faz bem para nossa saúde.    

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Considerações de um poeta.

E se eu e meu irmão fossemos discutir o por que somos e estamos fazendo ou pensando o que fazemos? E bem maluco tudo isso. Ouvi opiniões diversas e gostei de uma que dizia que o livro é bom (enviei poucas páginas) 'mais quem está começando a ler não pode acompanhar'. Tudo certo, mas eu pensei que estava tudo mais tranquilo apesar de ter algumas ideias mais profundas. Não pensei que podia virar um Espinosa, Kant, Freud, Soren, Wittgenstein etc... Que complicam nossas vidas em uma frase e temos que voltar para ler de novo e ainda assim não entendemos. Não quero que meu livro caia na prateleira dos complicados demais para serem lidos. A poesia não tem jeito é abstrata, mas os textos dizem por si - evidente que um leitor não acostumado a ler pode ter problemas, e deve ler ao menos duas vezes se gostou de um livro. Há algumas ideias em curso. Terei que fazer projetos de engenharia para não morrer de fome, vai ser uma das minhas saídas. Enquanto espero conseguir produzir meu livro que tenho certeza sai este ano, estamos discutindo eu e meu irmão um documentário e os problemas são diversos. Nada novo, estamos fazendo planos e tentando melhorar. Prefiro agradecer a Deus que reclamar. Prefiro não julgar ninguém pelos atos ruins ou atitudes, prefiro muito mais viver a vida pensando que temos que melhorar e fazer sempre o que achamos que é certo - é assim, a vida é curta para ficarmos nos lamentando pelas desventuras. Algum tempo sem escrever eu sei que algumas pessoas sentem falta, e eu mais ainda. Ok, ok , se algo não te faz bem ou se te fazem se sentir infeliz e melhor pegar suas malas e sair. Não se deve magoar e nem deixar que te magoem. Com meu irmão acho que posso fazer coisas grandes o mesmo posso dizer com meu amigo, sempre achei que todos nos dependemos uns dos outros e por isso temos que ter a humildade de reconhecer erros e respeitar tanto as decisões como as escolhas das pessoas, tenho muito que produzir minha cabeça pega fogo - tenho coisas para terminar e meu livro é minha obsessão maior. Então, por favor, o livro retratos de existência vai ser produzido.    

domingo, 5 de abril de 2020

Era setembro.

Ouvi alguém chamando seu nome, era setembro.. foi um longo tempo em que você acreditou que algumas pessoas estavam do seu lado e se preocupavam com você, triste engano. Quando você já não podia dar mais nada , nenhuma centelha de graça ou de encanto restou, o tempo se fechou e o único abrigo soava nas palavras de alguém que estava tentando te ajudar, alguém que espera o ônibus na estação e comprava besteiras no mercado - a dignidade da preocupação e da presença de uma alma verdadeira e única. Ouvi alguém chamando seu nome, era setembro... os olhos se enchiam de lágrimas, as palavras diziam tanto o quão imperfeito somos, vimos que a importância que aquele tempo tinha. Aquelas pessoas não existem mais e não fazem mais sentido algum, o livro havia nascido o escritor precisava assumir que era isso que jazia dentro da alma e ninguém podia parar - sua maquina sincera, única e extremamente abusada vivia e tinha que nascer. As constantes falas das pessoas que não existem mais eram ditas como se valesse tudo, como se fossem permanecer de verdade, sem que se usasse o termo - estou apenas de passagem, quero apenas passar o tempo. Os sentimentos vão se revirando e o passado não pode ter um peso maior que o presente, o passado é uma folha de papel amassada e rasurada - como dizia o poeta que vos escreve. Ela precisava do rascunho para escrever o livro. Eu ouvi alguém chamando seu nome, era setembro.. você podia ouvir se deixasse o coração e a alma viverem e assim que os sonhos nascem.

Cedinho

Acordei de manhã bem cedinho, 
Você tinha me dito bom dia e é assim que consigo sonhar.
Acordei de manhã bem cedinho, 
Você não disse nada e é tudo tão vazio e triste.

Acordei de manhã bem cedinho, 
Porque era o dia de eu te encontrar.
Acordei de manhã bem cedinho, 
Sabendo que não iria mais te ver.

Acordei de manhã bem cedinho, 
E descobri que tudo passa rápido a vida e tão curta.
Acordei de manhã bem cedinho, 
E o tempo não é mais o mesmo e a vida nem tem tanta graça.

Acordei de manhã bem cedinho, 
Prometi a Deus que ia tentar ser alguém melhor.
Acordei de manhã bem cedinho, 
Parei de reclamar; agora deixo o tempo consumi meus dias bons e tranquilamente me fazer sofrer aos poucos pelos dias ruins.

 Acordei de manhã bem cedinho, 
Para te ver de pertinho, te abraçar devagarinho e de grudar meu rosto ao teu.
Acordei de manhã bem cedinho, 
Porque não tenho tempo de sofrer ou de odiar, 
E preciso viver a vida e amar mais que nos matar.