A vida é um pouco maluca mesmo - que ponto chegamos! Tenho algumas ideias e hoje penso se devo ou não explorar esse mundo. Estive pensando o quanto mudei nessa jornada da vida - e que com certeza se tivéssemos mais cem anos de vida - o quanto nós mudaríamos mais e mais. Cada vez me importo menos com problemas pequenos (como na música) e com pessoas que não somam em nada nossa vida. Não quero magoar ninguém com palavras ou atitudes, eu apenas me afasto. Preciso de um tempo e essas férias vão me ajudar a recompor as ideias e os pensamentos. Tenho orgulho de muitas poesias. Ainda me lembro, não posso negar que acredito, que ponto chegamos... essas expressões inspiram minha alma, carrego muitas delas no meu dia a dia. Por não querer magoar muitas pessoas eu não discuto mais, não brigo e não me envolvo e isto é bem melhor do que procurar aumentar nossos problemas e nossa raiva. Já não me impressiono com as pessoas por serem simplesmente egoístas e mesquinhas, existe gente de todo tipo e eu aprendi a conviver - sem ser obrigado a ser hipócrita de apertar as mãos ou conversar. Do ponto de vista da produtividade o ano foi ruim, do ponto de vista da vida - ele foi o mais desafiador o possível. A vida é mais difícil quando chegamos no topo, já dizia Nietzsche, mas creio que ela acaba sendo mais misteriosa com o passar dos anos. Creio que afastar das pessoas falsas, das falsas amizades, das falsas palavras e dos falsos carinhos é o melhor que podemos fazer para nossa saúde e nós traz uma paz imensurável. Não importa quem seja! Seguimos Shakespeare que dizia algo nesse sentido - que devemos dar nossos ouvidos a todos, mas nossas palavras a poucos.
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