E necessário analisar os desejos da natureza
humana para se chegar ao sucesso. Eles se repetem e voltam em ilusões, adoram
se enganarem com aparências enfeitadas e agrados infundados. Aquele dom de
fazer da arte um motivo de perda e ganho de causas nobres enfeitadas com uma
sutileza e doçura que somente os bons desenhistas poderiam produzir. Como se
sente bem à alma humana quando observa um homem com pensamentos pequenos acerca
de um paraíso que ele tanto almeja na arte. O ser humano vai ao delírio chega a
torcer para que o belo oprimido derrote seus adversários que insistem em tirar
algo que antes a ele pertencia. Uma torcida pela vitoria por uma eterna vida no
paraíso encantado, mas sem aquela dor e miséria, sem o desespero de almejar a
sua conquista, sem adrenalina do percurso, sem a vibração de cada degrau
ultrapassado, cada limite superado. Nada seria arte. Sem o inimigo ou opositor
não existe arte. Alguém necessita senti-la e rompe-la diante do que muitos
chamam de merecimento. Há desejos humanos envolvidos para que o que nada
tem de pensamentos destrutivos passe a ter, para que o que nada tem de malicia
ou desejo vencedor tenha. Não pode ser ele o causador da guerra e nem da luta,
porém tem que ser ele o vencedor. Tudo depende das opiniões e dos motivos de como
se vê essa vingança, não havendo um motivo que os homens (ou natureza dos homens) considerem
significantes nasce ai o mal.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
O Verdadeiro Escritor.
O lápis apontado assemelha-se a uma faca com a ponta bem
afiada. Muitas coisas não são escritas por medo de dizer. Medo do julgamento ou
da nossa própria aversão. Quanto mais se ler livros mais seletivo se fica, uma
colocação aqui ou ali parece ocasionar e significar algo tão valioso, e, no
entanto o é apenas naquele tempo. Por mais que a posteridade leia aprovando ou
recusando algo escrito, sempre surgirá à figura da compreensão da época em que
foi citado é porque o citou. O medo do erro neutraliza o cérebro e a mente. E natural
cometermos deslizes quando escrevemos sem analisar possibilidades promovendo
máximas ou aforismos universais de qualquer que seja a perspectiva da
verdade. Tem que se levar em conta um
rigor maior, leitura mais bem apurada. Escrever e como desenhar necessita-se de
pratica e precisão ao ponto levantado em questão. O pensamento atinge o
sentimento e nesse sentido sua importância pode ser cobrada no futuro. Em suma
um bom pensamento, ou seja, uma boa escrita vai lhe causar um prazer em admirar
seu próprio ego, o ego sente quando compreende e quando compartilha do mesmo
sentimento ele sorri ou admira com entusiasmo o que foi escrito. E isso e o que
chamo de escrita verdadeira. Nela
percebe-se que pensaram e se deliciaram. Nós sentimos e absorvemos aquela
escrita, imaginando o sentido e o sentimento que proporcionou a quem escreveu.
Todo escritor verdadeiro tem orgulho das suas ideias, pois elas pertencem à
forma como sua natureza age com a liberdade.
sábado, 24 de agosto de 2013
A Vida.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Ah Amor!
Tem dias que eu pertenço a você, tem dias que nunca fui teu.
Não se pode amar a liberdade prendendo alguém. Queremos agora um coração livre,
que volta, abraça e diz isso é tudo o que jamais alguém conseguiu sonhar um
dia. Papéis jogados pelo chão, alguns dias estranhos de solidão. Observo o céu,
contemplo estrelas. Rabisco ideias. Decifro coisas com o coração. Sei dizer
adeus no olhar e meu olhar não sabe disfarçar. Falo sério brincando e brincando
sei ser sério. Como libertar o amor amando-o? Como libertar o sentido da vida?
Como libertar as loucuras e as vontades mais sedutoras? Como deixar que o amor
saia? Como deixar o amor ir buscar os frutos do jardim em outro sorriso? Como
deixar que a pedra mais preciosa do universo estivesse nas mãos de um
desconhecido que também a deseja? Basta! Só é amor quando a pedra brilhar
somente para mim (Adeus liberdade) só é amor quando eu brilhar só para pedra (Adeus
Liberdade). Espere! Eu lhe amo, não
quero prender seus encantos. Dou-lhe liberdade, mas desejo amor. Dou-lhe meu
coração que bate apressado quando você está a chegar, mas desejo o teu amor.
Dou-lhe os encantos e os meus desencantos, mas desejo o teu.. Amor.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
O Pensamento.
O pensamento percorre a linguagem lhe dando nomes, sentidos e atribuindo palavras com significados constituídos com uma sistema único de cada ser. Recebemos na jornada da vida novos caminhos ampliando o horizonte de nossos próprios sentidos. Mas a natureza, pego de exemplo a minha, continua firme e pesada. A natureza humana é pouco flexível ao que se encontra fora de seu sistema. Um sistema aparentemente cultural em uma parte e muito próprio da natureza por outra parte. Chamo de sistema próprio aquele que faz com que a natureza não siga uma lei moral estabelecida pela cultura ou sociedade, ou seja, e um sistema natural imutável do ser humano. Por mais que se atribua novos caminhos, sua constituição o levará sempre ao seu curso habitual. Em todos os animais se encontra esse sistema, do qual, necessita de estímulos exteriores no ser. Não sendo muito difícil sua manifestação! Um exemplo disso se encontra com o sentimento de uma má presença de alguém que seja avesso aquilo que se acredita tanto. As opiniões quando descobertas geram conflitos, vale ressaltar que antes das opiniões os corpos já não se compactuam mutuamente. E como encontrar na outra pessoa o que não se desejaria que existisse em seu sistema natural tendo assim total aversão. O pensamento faz seu julgamento em segundo plano. Ao primeiro passo o corpo decide ou melhor o sistema natural próprio de cada um decide. O pensamento apenas faz uma leitura secundária para confirmar. A aversão a alguém e tão natural quanto qualquer outra ação. O corpo deseja agir e o sentimento é a reação do corpo sobre o que agiu nele. O pensamento nada mais é que um atributo dado pela linguagem para o corpo fazer um julgamento de si sendo o corpo reconhecido através da sua própria existência e sentido o seu ser, o pensamento percorre para além da linguagem, pois ele torna-se parte do corpo.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Liga.
Liga o mundo!
Em um segundo.
Liga o dia,
Sem gritar.
Abra o olho,
Fecha o espírito!
Arranque o rabo
Dê o livro.
Saia correndo,
Negue!
Entregue!
Segue!
Seja breve.
Desliga o mundo,
Só com os olhos.
Abra o universo,
Em poucos versos.
Em um segundo.
Liga o dia,
Sem gritar.
Abra o olho,
Fecha o espírito!
Arranque o rabo
Dê o livro.
Saia correndo,
Negue!
Entregue!
Segue!
Seja breve.
Desliga o mundo,
Só com os olhos.
Abra o universo,
Em poucos versos.
domingo, 11 de agosto de 2013
O Pensamento - Parte 1
Um pensamento vem atrás do outro como se o primeiro desejasse destruir o segundo até ficar algum que dê prazer ao nosso espírito pensante. Essa luta eleva o espírito, nos faz sentirmo-nos únicos. Poucos sabem a importância do pensamento em nossas vidas, elas se preocupam em ler ou fazer algo que lhes poupe o trabalho do preguiçoso cérebro ao invés de questionar como bem disse Sócrates: 'Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida.' Elas examinam a vida baseadas na mente de outra pessoa ,seja na novela ou no contexto social inserido, são incapazes de ir contra algo ou a favor de qualquer coisa que não esteja inserido em seu universo resumido. Por conseguinte isso não surgiu de ontem para hoje são séculos de indolência. Ficamos atolados e rendidos devido a Modernidade o maior meio de acomodação da alma. Não temos a noção de quantos livros e informações existem ao redor do mundo quando se entrega um livro deveria vir uma receita no inicio 'produzir esse livro com pensamentos próprios ou esse livro foi produzido por..' quanta justiça. Afinal é muito mais respeitoso o escritor pensador do que apenas o imitatore. Entendo a importância de ambos, mas é inegável nossa necessidade de novos pensamentos os quais são caminhos não percorridos, mundos não descobertos, seja de nós próprios ou do mundo em geral. Bom já são 4 da madrugada precisamos descansar para um novo amanhecer. Um novo pensar.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Palavras são como flechas.
Estava chovendo e eu só queria limpar o vidro do carro. Ela passava roupa vermelha, pouca maquiagem e sorriso natural. A tarde resplandecia, era arte o seu caminhar. Não consegui escutar a voz. Passe o tempo deseja o destino, foi este o encontro da poesia. Em um lugar onde poucos tem o prazer de viajar. 'Quer que eu segure?' - 'Sim, obrigado.' Quanta gentileza não se tem apenas no olhar, os atos são flechas que o cúpido joga. 'Onde vai?' Descobrir isso e o caminho para o céu. 'Estou indo para aula. E você?' Mais uma flecha. 'Também estou.' Devolve-se a flecha. Qual era fisionomia? Aquela que as pessoas fazem quando alguém faz bem a outra; 'Bom já vou indo. Boa Aula.' - 'Pra você também.' Mais 2 flechas. Passe o tempo deseja o destino. 'Quanto tempo saudade de ver seu sorriso.' - 'Tem muito tempo mesmo. Brigada.' Uma flecha e um sorriso. Pensa um anjo (Será que digo algo, mas isso pode afetar algo. Talvez ela esteja com alguém. E se ela não gostar.) Pensa uma anja (Me deixou sem jeito. Será que gosta de mim. Ou será que ele foi apenas gentil.) 'Espero te ver mais vezes por aqui. Me faz bem te ver.' - 'Também gosto de te ver.' Duas flechas o cupido sorrir e diz entregue-se. Atire, atire. 'O tom da sua voz acalma a minha alma.' Fim!
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