segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Palavras são como flechas.

Estava chovendo e eu só queria limpar o vidro do carro. Ela passava roupa vermelha, pouca maquiagem e sorriso natural. A tarde resplandecia, era arte o seu caminhar. Não consegui escutar a voz. Passe o tempo deseja o destino, foi este o encontro da poesia. Em um lugar onde poucos tem o prazer de viajar. 'Quer que eu segure?' - 'Sim, obrigado.' Quanta gentileza não se tem apenas no olhar, os atos são flechas que o cúpido joga. 'Onde vai?' Descobrir isso e o caminho para o céu. 'Estou indo para aula. E você?' Mais uma flecha. 'Também estou.'  Devolve-se a flecha. Qual era fisionomia? Aquela que as pessoas fazem quando alguém faz bem a outra; 'Bom já vou indo. Boa Aula.' - 'Pra você também.' Mais 2 flechas. Passe o tempo deseja o destino. 'Quanto tempo saudade de ver seu sorriso.' - 'Tem muito tempo mesmo. Brigada.' Uma flecha e um sorriso. Pensa um anjo (Será que digo algo, mas isso pode afetar algo. Talvez ela esteja com alguém. E se ela não gostar.) Pensa uma anja (Me deixou sem jeito. Será que gosta de mim. Ou será que ele foi apenas gentil.) 'Espero te ver mais vezes por aqui. Me faz bem te ver.' - 'Também gosto de te ver.' Duas flechas o cupido sorrir e diz entregue-se. Atire, atire. 'O tom da sua voz acalma a minha alma.' Fim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário