domingo, 25 de agosto de 2013

O Verdadeiro Escritor.











 O lápis apontado assemelha-se a uma faca com a ponta bem afiada. Muitas coisas não são escritas por medo de dizer. Medo do julgamento ou da nossa própria aversão. Quanto mais se ler livros mais seletivo se fica, uma colocação aqui ou ali parece ocasionar e significar algo tão valioso, e, no entanto o é apenas naquele tempo. Por mais que a posteridade leia aprovando ou recusando algo escrito, sempre surgirá à figura da compreensão da época em que foi citado é porque o citou. O medo do erro neutraliza o cérebro e a mente. E natural cometermos deslizes quando escrevemos sem analisar possibilidades promovendo máximas ou aforismos universais de qualquer que seja a perspectiva da verdade.  Tem que se levar em conta um rigor maior, leitura mais bem apurada. Escrever e como desenhar necessita-se de pratica e precisão ao ponto levantado em questão. O pensamento atinge o sentimento e nesse sentido sua importância pode ser cobrada no futuro. Em suma um bom pensamento, ou seja, uma boa escrita vai lhe causar um prazer em admirar seu próprio ego, o ego sente quando compreende e quando compartilha do mesmo sentimento ele sorri ou admira com entusiasmo o que foi escrito. E isso e o que chamo de escrita verdadeira.  Nela percebe-se que pensaram e se deliciaram. Nós sentimos e absorvemos aquela escrita, imaginando o sentido e o sentimento que proporcionou a quem escreveu. Todo escritor verdadeiro tem orgulho das suas ideias, pois elas pertencem à forma como sua natureza age com a liberdade. 

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