quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Bem e Mal na Arte.






   E necessário analisar os desejos da natureza humana para se chegar ao sucesso. Eles se repetem e voltam em ilusões, adoram se enganarem com aparências enfeitadas e agrados infundados. Aquele dom de fazer da arte um motivo de perda e ganho de causas nobres enfeitadas com uma sutileza e doçura que somente os bons desenhistas poderiam produzir. Como se sente bem à alma humana quando observa um homem com pensamentos pequenos acerca de um paraíso que ele tanto almeja na arte. O ser humano vai ao delírio chega a torcer para que o belo oprimido derrote seus adversários que insistem em tirar algo que antes a ele pertencia. Uma torcida pela vitoria por uma eterna vida no paraíso encantado, mas sem aquela dor e miséria, sem o desespero de almejar a sua conquista, sem adrenalina do percurso, sem a vibração de cada degrau ultrapassado, cada limite superado. Nada seria arte. Sem o inimigo ou opositor não existe arte. Alguém necessita senti-la e rompe-la diante do que muitos chamam de merecimento. Há desejos humanos envolvidos para que o que nada tem de pensamentos destrutivos passe a ter, para que o que nada tem de malicia ou desejo vencedor tenha. Não pode ser ele o causador da guerra e nem da luta, porém tem que ser ele o vencedor. Tudo depende das opiniões e dos motivos de como se vê essa vingança, não havendo um motivo que os homens (ou natureza dos homens) considerem significantes nasce ai o mal.     

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