sábado, 30 de dezembro de 2017

Que o nosso ano novo seja realmente novo.

Mais um ano vem chegando ao fim; como um sinal de que um ciclo foi terminado. Para chamar o ano novo realmente de novo requer acima de tudo que mudemos certos hábitos dos quais não nós levam a nada ou que faça atrasarmos nossos planos. Temos claro que conservar alguns outros que foram bons e que aprendemos ao longo do ano e da vida, cultivar as coisas boas sempre é necessário; muitas vezes e difícil não só qualquer mudança como também qualquer medida imediata a longo prazo, tudo requer um passo de cada vez. Não há desculpas para mudarmos, principalmente quando chegamos ao início de um novo ano. O mais difícil não acaba sendo o primeiro passo que damos, mais sim os outros todos ao longo do ano e da nossa vida. Todo dia parece ser uma luta diária realmente. Que os leitores possam conseguir seguindo em seus objetivos e sonhos. Tenham todos um feliz ano novo e até logo. 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O vento.

O vento soprou seu sorriso, 
Mas não levou sua alma!  
Posso me vestir de você 
Como se fosse um outro lado meu
Como se fosse a minha melhor roupa.  

O vento levou aquele dia nosso, tão nosso!
Sabe?
E não havia outro dia melhor que aquele. 

O vento levou o nosso dia,
Mas não carregou o sentimento!

Quase tudo que vivia
Despretensiosamente, 
Como uma força 
Levando para passear um pássaro numa coleira 
Um olhar tão belo, um sentimento tão puro e bom!
Tão bobo, tão único.

O vento levou a princesa do reino,
O beijo do bobo da corte - 
E o castelo de areia da praia. 

O ventou levou quase tudo da gente!
Mas não pode levar a alma, 
Nem mesmo o tempo 
O dia e a noite;
A tristeza ou a felicidade.

O vento não levou nossa alma,
Ela vive como uma criança dentro de um brinquedo; 

Ela vive!
Como quem ama alguém, 
E tem um dia especial.

O rei e o preconceito no reino.

Os donos da língua disseram que a expressão 'Ela é feia.' não é verdadeira; logo essa expressão não existe, ou seja, se não existe nada disso é real,
essa expressão é apenas uma ficção. Então é bobagem dizer coisas que não existem mais. O rei concordou e disse que quem disser o contrário é maluco e deve ser internado. Um rapaz certa vez afirmou que o verde era verde, um absurdo
tal preconceito não pode ser mais dito no reino, foi condenado pela lei maior que rege as cores do universo depois de receber duzentas chibatadas
por cerca de meia hora de um pequeno exército de 200 homens; O rapaz como é sabido teve de confessar que o verde na verdade não existia como tal havia pensado e visto; Retratou-se dizendo que tinha-se enganado, porquê certa vez parecia que um dia havia sido assim. Um outro
foi inventar de dizer que não conseguiria erguer uma pequena donzela de aproximadamente 135 quilos que caiu dentro de um poço; Foi condenado
pela lei maior contra o preconceito por não conseguir levanta-la e por ofende-la deixando-a diante de uma situação constrangedora e vexatória. O rei afirmou a seu povo que devemos condenar todos os tipos de preconceitos; e que
a pobreza, a fome e a miséria humana não existem mais e que resta aos homens apenas lutar contra o fato de pensarem ou sentirem de forma errada, afinal de contas disse ele que os preconceitos são coisas que não existem ou que se existem e por culpa apenas dos próprios homens (e não de sua própria natureza). E que uma coisa ou outra
só existe de verdade quando damos sentido a ela. Por mais que ele prefira uma moça mais jovem e mais bela, que ache melhor café a chá ou que estranhamente ele não goste de algumas mulheres banguelas e vesgas – diz que não é por preconceito algum. E apenas porque não conseguiu deixar de acreditar nessas coisas por mais que elas pareçam existir. Nós devemos acreditar pela sua lei maior que elas não existem.          

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Tão únicos.

O sofrimento é algo muito necessário para que nós nos tornemos fortes diante de todas as tragedias e dramas de nossas vidas. Eu já disse isso e sempre preciso repetir que para sermos felizes e necessário sermos fortes, ao contrário já para a tristeza não precisamos de muita coisa. Muitas vezes só olhamos a nós mesmos; e esquecemos de olhar os outros. Não posso crer que tenha algo mais a dizer diante de tanta coisa que era melhor não ser dita. Não há muito o que fazer quando damos um passo errado ou quando devemos ficar em silêncio e acabamos por falar; algumas vezes nossa própria sensibilidade perde o rumo ou talvez sempre tenha se perdido quando se trata de nós mesmos com uma única visão; somos muito incapazes de termos noção de grandes coisas. Talvez o cupido e os deuses me perdoem por não escrever muito corretamente numa linha delicada, no momento certo e da maneira mais tênue. Nada pode estar tão perdido assim... ainda guardo o brilho do sol, a gota da chuva e o sorriso das crianças, o beijo dos apaixonados e a vontade de arrancar nossas angustias do próprio mundo. O sofrimento nós faz fortes, o amor nós faz vivos! Tudo o que conhecemos e tudo o que existe só pode viver e ser belo com amor; E amar é sempre renascer. Algumas vezes devemos destruir nossas pequenas indiferenças e deixar de lado os pequenos sofrimentos; e da mais razão a nossa alma e ao nosso próprio amor - isto é difícil muitas vezes, e doloroso por tantas coisas que acabamos nos tornando. Sem sabermos bem somos tão frágeis e tão sonhadores que perdemos um pouco o rumo até que possamos por alguns momentos sermos felizes de alguma forma estranha podemos em meio a tudo amar e sermos amados, basta compreendermos o porque uma flor pode desabrochar tão bela, tão única e tão despretensiosamente; nós somos tão únicos.       

domingo, 17 de dezembro de 2017

Nosso tempo.

Robert achava que perdia muito tempo conversando algo com alguém que não gostava; resolvia então conversar e gostar com quem não gostava dele. Jeito estranho que a natureza e os deuses do amor arranjaram como forma de fazer ele odiar (nem que seja um pouco) quem ele ama. Um sinal poderia ser um limite para acostumar com milhões de janelas abertas e outros bilhões de conversas incompletas. Algumas pessoas dizem coisas realmente muito legais de se pensar - todavia a maioria delas não passa de pouca espirituosidade, pouca ação ou para falar a verdade estão muito deprimidas consigo mesmas. Pode ser que precisou deixar-se de ser amado para poder amar novamente. Um amor incompleto sempre atormenta uma alma, sempre cala um sonho e um faz tudo na vida ser meio incompleto. Ninguém gosta de dizer o que realmente incomoda, até mesmo porque incomoda até em dizer. Acho que todo mundo precisa de um tempo sozinho; um tempo mesmo para não enlouquecer com a gente mesmo. Não digo de dias nem meço as horas, ouvi o nosso próprio silêncio da alma é necessário, por mais estranho que seja. Robert não deu o direito a ele mesmo disso e isso pode ser perigoso; quem não tem um tempinho para si pode viver a vida no tempo dos outros. E o tempo dos outros nem sempre é mesmo que o nosso. Precisamos viver no nosso tempo.      

sábado, 9 de dezembro de 2017

Faz algum tempo.

Faz algum tempo eu sei que os dias foram feitos como pequenas bolhas de sabão que explodem por qualquer bobagem. O riso deixava esconder o que alma dizia e gritava por dentro. As palavras desejavam enganar e os sonhos eram menores e quase insignificantes na imensidão da vida por dentro. Faz algum tempo eu sei da insurgência dentro da alma desejava desfazer o laço - uma rebelião incontrolável vivia murmurando com gritos de guerras e ameaças sensíveis. Pequenas revoltas, pequenas rebeliões e nada do que se ouvia ou fazia parecia resolver as próprias confusões; enquanto a natureza marchava e revelava a beleza da pureza do amor. Falou-se em superar tudo em meio as pequenas conquistas e até mesmo as grandes se apequenavam diante do crescimento sem sentido dos sentimentos. Um som tentava iludir as almas, um lugar no paraíso, uma conversa engraçada, um dia quase todo feliz. Faz algum tempo eu sei, mas não há tempo quando tudo tem um sentido maior que ele. As palavras jogam e disputam umas as outras; o tempo nunca para e o sentido único parece ser de outro universo. A natureza responde quando precisa transpor o real sentido das nossas vidas serem arrastadas por tempestades. A juventude não me deixa mentir; Já faz algum tempo eu sei, mas quem se importa com o tempo quando um sorriso sincero pode surgir naturalmente, em qualquer tempo, nas curvas da sonoridade de sua voz e no olhar que vem de dentro da sua alma de menina - o meu amor quase sempre acaba refletindo com o seu.  

Livro: Retratos de Uma Existência. (Será lançado em 2018)

Apesar de não ter havido concurso de poesia, nem algumas outras promessas. Alguns senhores tentaram ajudar e não conseguiram, como não temos tempo para lamentar; Foi importante a participação e ajuda de cada um deles. Neste ano que vem, após algumas conversas e tentativas, ao fim tudo indica que o livro Retratos de Uma Existência sairá do Blog para uma realidade palpável. Em 2018 ele vai passar a existir de fato como livro (Não sabemos ao certo o mês nem o dia); Será meu primeiro livro, e chego com minhas ideias sem a intenção de magoar ou ferir quem quer que seja, será um livro ora agressivo ora apaixonante e doce como leite ninho. O livro terá um conto antigo meu, os meus escritos que se encontram aqui e os que estão fora daqui, alguns escritos do 'meu primeiro livro' quando 'decidi ser escritor' e era muito mais acido, agressivo e diria até cruel com certas 'coisas' do que hoje em dia. Sinto-me muito feliz por ter meu irmão participando, pois sem ele ficaria incompleto qualquer texto meu ou ideia. Ele leu meus textos e universalizou meus escritos e ensinou-me a voar mais alto - ele disse certa vez 'alimente seu fogo' isso se chama ter mais espirituosidade. Por isso o livro contém o prefácio do único homem que poderia fazê-lo. O desenvolvimento da 'minha forma' de escrever foi sendo moldado e ficando da maneira com a qual eu possa me sentir a vontade para escrever e para ler. O amor me fez poeta e o pensamento um pouco filosofo da própria vida; espero sinceramente que este livro seja o primeiro de muitos. Quando ele for lançado e sinal de que apenas estamos começando - o meu novo jeito de sonhar e de sorrir.   

Meu Manual Contra As Crianças Mal Amadas Que Escrevem Livros. [1]

Uma criança em frente a janela olhando a chuva caindo; o céu está fechado parece demonstrar não haver nada do outro lado. As lágrimas saem dos olhos como gotas de água que saem dos céus. O garoto chama sua mãe e ela responde; este é um tempo para sorrir. Ninguém incomoda e tudo vai passando; um livro diz que as mulheres não amam e não podem amar - assim baseia-se na relação das fêmeas dos elefantes que expulsam os machos e que só necessitam deles para acasalamento; diz que na mulher ou na fêmea só há amor entre mãe e filho. Diz ainda que o homem só é um meio para ela conseguir o seu filho e amá-lo. Após acabar com o amor que as mulheres possam sentir resolvem também acabar com nossa forma de cultura, não passamos de meros animais que acham que tudo é razão, raciocínio, sentimento etc. Poderia dizer que o autor nunca foi amado por nenhuma donzela, isto parece claro. E que quando generaliza não pode ver a falta que uma moça com o filho tem de ter um pai ou de um marido para ajuda-lá a cuidar de sua prole, menos ainda vê o impacto e a falta de uma criança crescer sem a figura de um pai - em suma a família é a base da qual o autor por suas experiências negativas deseja destruir; resumindo nossos seres em meros animais que não podem ser felizes por um segundo que seja. E bem dito ele chega a está conclusão de que não existe a felicidade, que fomos gerados para estarmos no meio de um bando e de repente fomos isolados em nossos apartamentos divididos um do outro, por nossa cultura sendo a culpa disso e o efeito nossa tristeza e melancolia, nosso desanimo e ansiedade e mais ainda nossa depressão por não sermos mais caçadores e coletores no meio da floresta, o que não podemos afirmar nem negar. Porém estranhamente ele não voltará para a floresta. A culpa não é de nossa tecnologia e sim da forma como a usamos, nem mesmo podemos culpar nossos amigos ou as pessoas ao nosso redor. Nós mesmos temos que fazer da nossa vida melhor nem que seja um pouco, e com o tempo nós sabemos onde podemos entrar e sair, onde podemos sermos felizes um pouco que seja. A criança vê que a chuva passou e sua mãe caminha com dificuldades, sua barba cresceu e ninguém mais pode o ver brincando. Ele agora é um homem e tem que se comportar como um homem. Ele não concorda com todas as pessoas, então ele vive como sua natureza prefere que viva, com a simplicidade de sempre - como aquela criança que olha a chuva, a única coisa que mudou são suas responsabilidades e agora ele pode voar mais alto não existem mais bichos papões ou monstros dentro do armário. Ele sempre sorri, espera, sonha, pois sabe que existe um tempo para amar.         

domingo, 3 de dezembro de 2017

Meu pequeno diário. [6]

Quando não nós alimentamos direito e também não dormimos numa ordem da qual estamos acostumados; as coisas ficam muito estranhas. Nossos sentimentos e sentidos parecem também sentirem algum efeito, até estabelecermos uma ordem. Um monte de mosquitos da dengue invadiram minha casa, sobrevoando na sala como se fossem hospedes. Aos poucos fui observando e então descobrimos que a calha do vizinho estava entupindo a passagem da água, estranhamente um CD estava impedindo a passagem dela deixando os mosquitos a vontade para visitar nosso lar. Nós arrebentamos o cano e retiramos a água parada. Os mosquitos quanto mais matamos mais eles resolvem aparecer. Mamãe está doente faz alguns dias e estamos cuidando dela; suas plaquetas abaixaram, houve infecção de urina - ela não consegue comer nada e vive a base de antibióticos seu corpo está enfraquecido e ela nunca foi uma mulher fraca. Sua idade já está um pouco avançada o que exige mais cuidados. Estou indo para semana de provas; sem animo algum. Os dias estão estranhos... parece haver muita tristeza, melancolia e solidão embora eu ame o natal.