sábado, 9 de dezembro de 2017

Meu Manual Contra As Crianças Mal Amadas Que Escrevem Livros. [1]

Uma criança em frente a janela olhando a chuva caindo; o céu está fechado parece demonstrar não haver nada do outro lado. As lágrimas saem dos olhos como gotas de água que saem dos céus. O garoto chama sua mãe e ela responde; este é um tempo para sorrir. Ninguém incomoda e tudo vai passando; um livro diz que as mulheres não amam e não podem amar - assim baseia-se na relação das fêmeas dos elefantes que expulsam os machos e que só necessitam deles para acasalamento; diz que na mulher ou na fêmea só há amor entre mãe e filho. Diz ainda que o homem só é um meio para ela conseguir o seu filho e amá-lo. Após acabar com o amor que as mulheres possam sentir resolvem também acabar com nossa forma de cultura, não passamos de meros animais que acham que tudo é razão, raciocínio, sentimento etc. Poderia dizer que o autor nunca foi amado por nenhuma donzela, isto parece claro. E que quando generaliza não pode ver a falta que uma moça com o filho tem de ter um pai ou de um marido para ajuda-lá a cuidar de sua prole, menos ainda vê o impacto e a falta de uma criança crescer sem a figura de um pai - em suma a família é a base da qual o autor por suas experiências negativas deseja destruir; resumindo nossos seres em meros animais que não podem ser felizes por um segundo que seja. E bem dito ele chega a está conclusão de que não existe a felicidade, que fomos gerados para estarmos no meio de um bando e de repente fomos isolados em nossos apartamentos divididos um do outro, por nossa cultura sendo a culpa disso e o efeito nossa tristeza e melancolia, nosso desanimo e ansiedade e mais ainda nossa depressão por não sermos mais caçadores e coletores no meio da floresta, o que não podemos afirmar nem negar. Porém estranhamente ele não voltará para a floresta. A culpa não é de nossa tecnologia e sim da forma como a usamos, nem mesmo podemos culpar nossos amigos ou as pessoas ao nosso redor. Nós mesmos temos que fazer da nossa vida melhor nem que seja um pouco, e com o tempo nós sabemos onde podemos entrar e sair, onde podemos sermos felizes um pouco que seja. A criança vê que a chuva passou e sua mãe caminha com dificuldades, sua barba cresceu e ninguém mais pode o ver brincando. Ele agora é um homem e tem que se comportar como um homem. Ele não concorda com todas as pessoas, então ele vive como sua natureza prefere que viva, com a simplicidade de sempre - como aquela criança que olha a chuva, a única coisa que mudou são suas responsabilidades e agora ele pode voar mais alto não existem mais bichos papões ou monstros dentro do armário. Ele sempre sorri, espera, sonha, pois sabe que existe um tempo para amar.         

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