segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Um brinde aos corruptos.

 A muito tempo sabemos que o brilhante e competente ministro da Suprema Corte chamado pelo nome de Teori Zavascki faleceu vítima de acidente aéreo em que um bimotor turboélice caiu cerca de meia hora depois de decolar. Uma aeronave extremamente segura e confiável, vitimou o ministro em plena época da Lava Jato. Uma das coincidências brasileiras, como quando sofreu um atentado o então candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro. O então Presidente Temer indica para sua vaga, um antigo ministro de Geraldo Alckmin que já era um velho conhecido de Lula que o havia nomeado para Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com seu escritório Alexandre de Moraes Advogados Associados, defendeu o famoso deputado Eduardo Cunha em uma ação de documento falso. Nada mal para entrar no ninho político. E por atuar no caso do estelionato contra Marcela Temer, do qual, envolvia além de fotos e conversas íntimas, possíveis outras relações e segredos não tão republicanos do ex-presidente Temer. Foi assim, que Alexandre Moraes caiu nas graças do ex-Presidente. Sendo indicado para o cargo da Suprema Corte. Ocupou, a vaga que era do saudoso Zavascki. Bem diferente dele e de seu próprio livro, tanto na ação quanto omissão, quando se trata de devido processo legal, contraditório, ampla defesa, liberdade de expressão e demais direitos e garantias fundamentais. Ele acha um exagero da constituição federal e do constituinte. Tem aversão ao cumprimento do dever legal. Bem pudera, nossos não tão belos ministros inimputáveis não podem, não devem e nunca são e nem serão investigados. Abriram o caminho para eleição mais limpa desde da redemocratização. Fomos presenteados com um ex preso que outrora os nomeou por coincidência, votaram para 'descondenação' do mesmo. Porque o Juiz que os condenou, nasceu no Paraná não em São Paulo ou Brasília, já que a língua e os sotaques regionais mudam, o que é um crime lá pode não ser mais crime aqui. De fato teremos um descondenado que foi solto pelos juízes imparciais que ele mesmo havia dado o cargo e indicado. Com ou sem caras de paus, não há princípio de impessoalidade, de imparcialidade, de moralidade, de indelegabilidade, de indisponibilidade. Para que isso há de existir ? Quando no mais alto da pirâmide o Rei já está nu e seus súditos passam fome e miséria. Quem pagará a conta? E quem responderá pelos crimes cometidos contra nossa tão esquecida constituição?

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