Quem
vive metade pelas aparências de se mostrar e a outra metade para os interesses
financeiros, na verdade, não vive. Infelizmente este tem sido o grande culto
sagrado do mundo. Metade dos imbecis que se acham belos é espertos o bastante
para exaltar estúpidas ostentações sem fundamento. Um infeliz aumenta seu som
num carro do qual não quer ele sozinho escutar a música tem que no mínimo o
quarteirão inteiro saber que ele tem mau gosto e que vendeu seu cérebro para colocar
no lugar algo que vibra sua bunda dentro do carro. Com toda certeza que seu cérebro
funciona no ritmo da música é que o assunto que ele tem com uma menina tem o
mesmo nível daquilo que ele aprecia em escutar. Este ser acha por assaz interessante
exibir fotos com garrafas como Jack daniels, Jose cuervo, Johnnie Walker, entre
outras bebidas, das quais, ele gastaria metade do salário para comprar. Como se
não bastasse isso, faz questão ele de que a vida é mesmo uma festa nas redes
sociais todos os dias posta uma foto segurando alguma bebida alcoólica abraçado
com meia dúzia de homens. Não me interpretem mal talvez isso seja realmente a
felicidade que o homem tanto procurava na Grécia e que todos os povos procuram,
a nossa bela e insaciável busca pelo prazer. Mas será mesmo que este ser sabe o
que faz ou ele segue sem rumo aquilo que a metade dos outros patifes também
seguem? Evidente que ele se alegra e conhece diversas
meninas do bairro e fora do bairro, que adoram também a bebedeira da vida
noturna. Com tantos copos cheios de álcool etílico e dores de cabeça, além de
estarem embriagados pelo dia também ficam embriagados pelo corpo. Aquela
sensação sempre diferente do habitual em que o corpo aceita tantas coisas que
ele outrora não aceitava quando estava sem o etanol no sangue. Um grito de
liberdade para a alma aprisionada em conceitos velhos e sem sentido. No final
nosso corpo paga um preço só que é um preço que parece barato para essas nossas
incertezas do dia. Esse sentido da vida com o tempo muda com a velhice se
aproximando. Devemos sem dúvida buscar o nosso lugar dentre todas essas
frivolidades que assolam a humanidade. Não venho aqui moralizar o mundo, apenas
quero despertar a consciência de que não podemos cultuar a imbecilidade dessas
aberrações. Claro que necessitamos dos perigos e ate mesmo dos loucos para
conhecermos novas histórias. Só que venerar os tolos não é algo para se
orgulhar no mais temos que os abraça-los e sorrir com eles. Porem não podemos recomenda-los como exemplos de vida aos nossos jovens que estão descobrindo o mundo bem mais lúcido se torna a vida para quem no mínimo pensa um pouco ou já leu algum livro sobre algum pensador. Essa cultura da aparência e do carro vibrador com etanol no sangue parece não ser o caminho.
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