quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Distante Da Cidade.

Em um lugar distante da cidade onde se passava o dia observando o pomar todo recheado; Onde os estábulos são cuidados e o tempo parece ser tão diferente daquele apressado tempo da cidade. Pode-se cavalgar depois de colher as mangas, goiabas, jabuticabas, limões, etc. Quando um alienígena chega a pisar os pés neste lugar fica todo entendiado e acha aquilo tudo um saco. O stress parece tão estranho; mas o menino que vê a moça lavando as roupas no rio ou cavalgando, encanta e brilha os olhos. Um acha a filha do dono da fazenda a melhor coisa que ele já viu, outro prefere a formosa prima dela; Aquele mais rebelde que adora matar passarinhos e caçar animais, prefere a doce filha que vende pamonhas com a mãe dela. O amor permanece presente, teria sido ele diferente se fosse longe daquele lugar? Um todo romântico e educado diz com aquela eu me casaria - ela me olha diferente de todas as outras que já olhei; outro fala jamais casaria com ela seu jeito não combina em nada com o meu. No campo onde o relógio é o sol com a lua; onde as pessoas não discutem do que é feito o universo, apenas vão a igreja aos domingos confessarem com o padre seus pecados. Mas a cidade como um vírus vem chegando - passaram a energia, entregaram a pouco tempo celulares e internet e tudo aquilo que existia vem se perdendo - o velhinho com chapéu de palha que não sabe lê nem escrever e toma vez ou outra uma pinga barata vem perdendo seu espaço e seu olhar humilde e simples - já não vai ser mais o mesmo menino. Nós estamos com nossa civilização dominando tudo em nome de algo que não sabemos mais como controlar - e acho que já não sabíamos bem antes. Agora menos ainda!  

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