domingo, 17 de janeiro de 2016

Pincel de ideias.

Pessoas acordam sem querer por causa do frio, a chuva vem caindo aos poucos ouvimos o som das gotas no chão. Os matemáticos bastante ocupados calculam o tamanho da nuvem pela quantidade de chuva por espaço quadrado; Rabiscamos cerca de quinze a vinte frases num livro de mais de dez mil. Aumentamos o som para a música penetrar mais em nossa alma e todas aquelas palavras fazem tanto sentido ao que sentimos que não há como não dizer que tal música faz parte da gente. Nossos frágeis corpos pesados o suficiente para locomovermos para longe de nossas tempestades, passeamos ao ar quase livres e ouvimos sempre histórias de que isso deveria ser diferente como a qual também pensamos e concordamos - ate o ponto em que estamos cansados. Enchemos o prato para cearmos, alimentamos o corpo - enquanto a alma paira tranquilamente, escondida e também escondemos bem tudo que desejamos gritar em voz alta. Alguns comentários para que os encontros possam brilhar são sempre bem-vindos, não acredito que fulano não veio e que ciclano deixou de beber. Era tão banal como olhar para um morro e nada diferente haver ou ouvir em volta. Como será que alguém aguenta esse cara bêbado, a maravilhosa mulher dele deve ser uma santa. Está é aquela bela moça dentro de um carro que ela não quer estar. Olha para aquele ali, está chorando como é louco um homem que chora. Veja, outro dia esses bêbados discutiram sobre qual é a melhor dupla sertaneja - quase houve mortes, os ânimos estavam exaltados. Quase que os deuses ficaram preocupados afinal de contas essa disputa e realmente algo muito sério. Levaram algo tremendamente ridículo resolvido em menos de um minuto para algo de dias ou meses apenas por desejar sofrerem juntos. Muita gente acabou por escrever artigos como o tiro-certo, procurando em meio aos efeitos uma explicação - apontando caminhos dos quais não controlamos. 'Os bons escritores nunca revelam suas fontes.' 

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