quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mal-estar

Nunca me senti tão triste após a leitura de um livro (Entre quatro paredes.) Penetrou em mim um sentimento de mal-estar como nunca havia sentido, um mal-estar dentro da alma de meu ser. Algo angustiante parece-me que ao adentrar em nossa alma o autor reconhece as limitações de toda composição em nosso ser. Ele toca onde mais sentimos dor, ou seja, na nossa existência finita e mortal. Mostra o quanto faz mal ao corpo e a nossa natureza o fato de termos que aguentar, suportar e ter que conviver com a eternidade. Não é somente pela razão de Deus como outrora digo em meu livro que Deus nos fez finito com doses de insuportáveis sentimentos angustiantes. Não é somente pelo fato do valor que temos que dar a vida como também outrora escrevi, mas pelo fato de sua generosidade. Por mais que o mundo tenha infortúnios e catástrofes, nenhuma se compara ao peso da eternidade peso este que não suportamos. Não recomendo o livro apesar de ser genial. Por conter um veneno é um caminho terrível do qual nos atinge da maneira mais dura é violenta possível. Não sei o que Deus pensa, mas se for igual a mim ou parecido não é no inferno nem no céu que nos encontraremos, mas sim na paz eterna! como faz mais sentido. Existe um limite para suportamos e nisso se deve a generosidade da divindade que se manifesta em nós de maneira mais clara, pela natureza. Espero que nós libertemos da maldição de Prometeu. Pois assim nos machucamos menos e teremos menos enjoou da vida.

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