sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Não escrevo para rimar.

Dentro do vazio não há vazio,
Espremendo-se, dividindo-se, encontra-se o infinito em pequenas porções 
Os fragmentos despedaçados de meus inexpressíveis sonhos  
Vou-me recobrindo em invisíveis ondas sobre o espaço-tempo,
Tudo é saudade em mim, tudo é perca de elétrons, 
De que valeu todas as minhas percas de energia? 

Não posso deixar de amar 

As pequenas coisas que valem o brilho das estrelas
Não escrevo para rimar 
Escrevo, como um escravo que nem pode mais caminhar
Sou apenas prisioneiro dos meus ideais,
Lascivo de meus sonhos
Crente de minhas convicções
Sou um cavaleiro, sem cavalo
Mas um crente fiel naquilo que falo.

Sou nada parecido com o tudo sem sentido,

Não uso, o que não me agrada, 
Não vou ser o que não sou, apenas para parecer ser com o que não acredito,
Não sei, não ser eu! 

E tudo é saudade em mim, 

Um dia hão de convir 
Quando as estrelas disserem da onde eu vim.
Como quando vejo o mundo 
Tudo tem limite, tudo tem valor 
Entretanto o que é raro 
E quem tem um verdadeiro amor. 

   



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