domingo, 11 de março de 2018

As gotas de água.

Você toca minhas mãos e me diz obrigada; que o tempo foi desenhado para eu e você. Eu não posso negar que acredito, porque uma algema fecha e tranca nossos segredos; eu não posso negar que acredito quando a fala e tão doce e quero crer que o amor existe em nós mesmos. Todas as gotas de água expõem; você me disse que elas eram o jeito que Deus escolheu de fazer um caminho que devemos trilhar. Quando os olhos só querem ver você na multidão enfurecida, no compasso desajeitado da solidão, engoliram os beijos que perdemos e os olhares estreitos. Como a poesia deixou de ser citada? Você toca meus lábios e seu corpo quente e macio faz querer-me viver mais do que os anos que me restam. Não contei os dias anteriores, não vivi direito aqueles dias em que os lenções apenas serviam para acalentar a falta de ti. Eu não posso negar que acredito, tampouco que compreendo os erros e os defeitos. Serviria eternamente ao o único rei que fez de você não uma simples rainha, foi como uma deusa flamejante diante das loucas ideias, quem imaginaria que você é estranha demais para não ser amada e complexa demais para não ser desejada. Eu não posso negar que acredito, por que não? Muitas vezes não há nada que nós faça desacreditar.  

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