sábado, 21 de abril de 2018
Matemática simples da complexidade.
Não tenho medo, quando me sinto preparado para o bem ou para o mal. Não devo ter força, mas coragem. O universo por um instante voltou ao normal, ela voltou a se sentar na cadeira e a sorrir. Sempre foi assim e assim tem de ser. Tenhamos uma pequena fração de segundos no espaço-tempo; diminuímos a complexidade da existência de tudo a nossa volta com simples equações e palavras encadeadas uma a uma sobre uma imensidade aglomerada de informações. Com louvor simplificamos tudo que não é simples; por termos uma existência simples e uma vida com uma fração pequenina diante de tudo que nos cerca. Não tenho medo algum, quando me sinto preparado. Não quero força, desejo coragem acima de tudo. Sou uma das tantas frações que passam e amam tudo que é complexo; sou uma dessas frações simples que espantam-se com dizimas e números complexos, quero como matemáticos reduzir todos os robustos gestos de nossa forma de ser; somos sem querer assim uma pequena fração de segundo querendo tornar-se um número infinito, mas não há número infinito. O que pode existir é uma bela, estranha e formidável forma de reduzir amar e multiplicar tudo aquilo que assustados ficamos ao pensarmos a respeito; quando não pensamos muito, tudo é tão bobo como roubar um beijo ou um sorriso de quem amamos.
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