sábado, 25 de agosto de 2018

Schopenhauer e a prisão do querer. (Um gênio sem culpa)

O maior filosofo que já existiu, já dizia que não há livre arbítrio. Enquanto, lembro de dizer que é um erro de Deus não dar um limite para a maldade humana ou para algumas tragedias que ocorrem em nossas vidas; não como uma crítica, apenas por uma constatação lógica por outro lado há uma prisão da consciência humana em vontade e desejos por sermos o que somos. Schopenhauer iluminou nossas mentes dizendo que não há livre arbítrio - porque não temos a liberdade para querer (somos feito de uma vontade que não controlamos); pois existe uma vontade que nós controla logo não somos tão donos de nós mesmos assim. Somos livres para fazer o que queremos (liberdade física, moral e intelectual), mas não somos livres para querermos (desejar, gostar ou amar alguém). Ninguém é livre para desejar - porque há uma vontade cega nós levando como um programa de computador já fabricado - você é fruto dessa vontade que te leva e faz ser quem você é. Qualquer homem faz o que deseja por ser aquilo que quer; esse querer não é dele e de uma vontade que o fez ser quem é. As ideias se repetem para chegarmos a conclusão de que para o filosofo, não há como sermos livres para querer - por sermos ao mesmo tempo feitos desse querer; por sermos esse querer e esse desejo. "Ele é aquilo que quer"  tal vontade sem controle - nós temos só a liberdade de escolha, presa num querer que nós fez ser quem somos. Por fim se somos esse querer (vontade) sem controle; que tal controlarmos aquilo que não querermos ser para sermos felizes por querer ser quem somos. Que triste prisão neste sistema, todavia se não há controle nessa vontade pode ser que faltou dizer que a mudança e a surpresa de ser quem somos é uma maravilhosa forma única de sermos especiais, por sermos um querer que não controlamos - somos uma fabrica de desejos e consequentemente uma variedade única, uma rede estranhamente bela e maravilhosa para compartilhar. Que tal compartilharmos nosso querer ?

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