sexta-feira, 17 de abril de 2015

Não escreva doente.

Não gosto de escrever doente. Por isso certa vez escrevi.


Odeio Minha Sinceridade.

As palavras têm sentidos que deixam os próprios sentidos sem apoio.
Quem é o poeta, o exercício da letra ou a queda de uma bicicleta!
Não tenho tempo para versos vulgares, não tenho leveza de poeta
Sou duro como rocha , falo de mim, como se quem falasse fosse eu!
Temo os leves os quais não posso pesar-lhes. 

Aprendi desaprendendo meus próprios modos,
Errante glândula desencontrada em meio aos órgãos.
Quem me fez odiou ter escutado a palavra desencontro.
Foi assim que me encontrei, em meio a um desencontro.

Odeio minha sinceridade em excesso, todo excesso se repete!
Fica uma dica para a própria, não é correto ser filósofo quando se trata de doenças
Quem foi filósofo doente, transmitiu sua frágil flor desabrochada.

Faço tudo sem sabor algum!
Sem sabor!
Algum. 

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