Odeio Minha Sinceridade.
As palavras têm sentidos que deixam os próprios sentidos sem apoio.
Quem é o poeta, o exercício da letra ou a queda de uma bicicleta!
Não tenho tempo para versos vulgares, não tenho leveza de poeta
Sou duro como rocha , falo de mim, como se quem falasse fosse eu!
Temo os leves os quais não posso pesar-lhes.
Aprendi desaprendendo meus próprios modos,
Errante glândula desencontrada em meio aos órgãos.
Quem me fez odiou ter escutado a palavra desencontro.
Foi assim que me encontrei, em meio a um desencontro.
Odeio minha sinceridade em excesso, todo excesso se repete!
Fica uma dica para a própria, não é correto ser filósofo quando se
trata de doenças
Quem foi filósofo doente, transmitiu sua frágil flor desabrochada.
Faço tudo sem sabor algum!
Sem sabor!
Algum.
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