sábado, 23 de maio de 2015

Uma alma que tem vida própria. (escritos mais profundos quanto seus mistérios) [1]

A alma então despertou de mais um dia cansativo e teve sua primeira surpresa, imagine só o dia dela não deu nada certo como os demais dias anteriores e isso ia acumulando ate não caber mais tanta coisa que ela não planejou. Ela descontava na outra do lado e ia descontando nas demais almas em volta. Ate que um dia encontrou-se despercebida num lugar finalmente uma a acalmou, essa alma podia realmente tocar uma música da vida dela ao falar em seu ouvido, toca-la era como sentir o toque dos ventos do paraíso, era como está a mesa com Deus. Nunca a alma foi tão leve e tênue se importava tanto com a outra que não sobrava tempo para imaginar sequer que podia algo não correr tão bem como outrora. Como foi longe essa pequena alma, não era um vento do paraíso, nem mesmo um encontro divino. Era apenas uma alma que se perdeu por alguns momentos para fugir daquilo que não aguentava mais, todos os dias e todos os planos, era preciso para romper-se da casca envelhecida e florescer novamente - com uma nova feição era preciso ter forma.

2 comentários:

  1. Muito bom os seus textos,descobri o seu blog no google e não parei de ler mais,muito bom mesmo,me encontro na mesma situação quando leio,....pena que voce demora pra postar textos novos...no mais continue escrevendo

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    1. Gabriela, muito obrigado pelo elogio e por ter lido, espero que continue lendo, isso me incentiva.. prometo escrever mais! haha

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