segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Na esquina do universo, onde damos os primeiros passos do amor.

Você nem se lembra que me fez aprender a escutar Lulu Santos; Que mostrou que as boas meninas choram na frente da gente quando elas erram feio, e ai você nem imaginaria que eu aprenderia que quando elas não choram - elas nada sentem de verdade por nós. Claro, que você nunca mais se 
importou quais as páginas devemos ler do livro - de me perguntar o que eu havia pensando e o que realmente aconteceu. Nunca mais acreditou
no amor de verdade. Nunca mais você acredita no amor sincero de alguém, no príncipe naquelas histórias que você costuma ler e me contar. 
E infelizmente, o destino nós fez desacreditamos - você de um lado, aprendeu como sobreviver com precatórias e eu com massa de cimento; Havia mágica passar onde passamos ou ter vivido algo que nunca viveremos. Havia mágica onde você fazia compras e por onde caminhava. O que se espera daquela menina que não existe mais, as canções não morrem porque tais sentimentos
morreriam? O poeta pode ser enganador - só não pode enganar o que sente, porque sente em si mesmo. Nossos corpos frágeis nós enganam só não conseguimos nós enganar quando se trata de almas. Será que posso chorar escutando ainda que meio sem entender tudo com aquela canção "Um pro outro". Falamos quase tudo que não devia ser dito, fizemos os maiores planos 
do universo das almas. Escutamos 'Iris' com os vizinhos certa vez, misturamos sonhos com um pouco de vodca e músicas dançantes; ao fim só queríamos amor sincero e talvez você infelizmente nunca saiba quem eu sou, e eu só quero que você saiba quem sou, mas você nunca saberá.

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