sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Quando o Poeta chorou.

Nada ocorreu, após o último carnaval, nada intenso, vivo, como no outro verão. As emoções foram entregues ao acaso, e só a razão vem dando sentido as coisas simples. Lembramos daquela vez que mais se sonhava do que agora; que cada pensamento era construído para erguer um castelo. Nada de novo, sentados no banco onde o vento toca nossos corpos aprendemos o sentido da vida, tudo que sonhamos é velho, dentro do passado em que aprendemos que era assim que se vive verdadeiramente a vida; Não apenas existimos, nós seremos reais quando pertencemos ao um novo plano astral, uma nova ordem cósmica - não se pode trair o que se ama, não se pode trair a si mesmo, não nós é permitido mais direitos - toda liberdade foi violada;
bebemos e gostamos um ao outro, quanta bobagem o índio diz com seu arco e flecha - gostar nunca pode significar amar; e no entanto, ama-se mais o que não aconteceu do que o que aconteceu, ama-se mais a vida quando há companhia sincera da alma do que sozinha - porque se a felicidade e compartilhada o amor também o é, e isso é um acontecimento para os raros. Perdoe-me de verdade talvez eu possa dizer uma besteira grandiosa (quem nunca disse?) ou talvez seja algo realmente valioso aos meus sinceros e bons leitores, mas é melhor ser
infeliz amando do que não amar e ser feliz.  

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