domingo, 4 de junho de 2017

Tentei explicar sobre as flores.

Tentei explicar como as flores podem ser apenas bonitas e não terem conteúdo algum. Não obtive sucesso em tratar as questões simples com grandiosidade, tão simples para mim receber um beijo de uma donzela - difícil mesmo tem sido encantar-se, logo eu, o rei dos encantos. Cabe notar que vivemos tempos terríveis - onde tudo está estampado na cara, tudo claro, cada vez mais claro! (Muita claridade ofusca a visão) Ou ao menos achamos que assim seja. Fiz aniversário e foi um dia como outro qualquer; por que seria tão diferente? Para contar tantos anos de descoberta do que realmente valeu a pena? Talvez eu tenho exagerado muito, e no fundo a visão
faz com que eu me envolva ou melhor entorpeça em frases soltas e precisas. Ainda sou escritor e poeta! Exijo respeito! Embora não tenha feito quase nada - por estar quase sempre empenhando em compreender-me um pouco mais. Sempre no meio de alguma briga ou discussão acabamos nós conhecendo. Pensei que estava indo para um grande evento, ou melhor, achei que poderia ser - como não esperei muita coisa - pode se dizer que
eu cresci um pouco, não no tamanho (bem que poderia), mas foi algo melhor - foi como homem mesmo, entende? Porque é difícil querer estar com alguém estando sozinho ou em outro universo. E preciso conectar as palavras, a alma e o coração. Voltei a escrever; mais por amor do que por ter algo a dizer, mas eu sempre digo. Que assim seja, um poeta é feito de palavras e por tudo isso que somos quase eternos, morremos às vezes para namorar uma bela moça (Sem jeito) e então renascemos.  

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