segunda-feira, 20 de maio de 2019

Eu odeio poesia.

Estava desenhando o céu, ele era tão belo quanto teus olhos. Você havia dito sob o luar que não iria poder ficar, estava ficando tarde... acho que sua mãe iria te gritar... estava muito tarde para gente continuar juntos... mas o que é a eternidade diante do seu olhar? Não é quase nada... e quase nada somos.. e considerávamos os donos de todo o mundo e universo.  Eu comecei a odiar a poesia, eu comecei a desacreditar em todo amor do mundo... eu comecei a não olhar mais nada e teu olhar - foi ele que parou o tempo, ele fez surgir um novo vento... eu nunca tive medo de nada... temi não ver de novo o teu sorriso e teus cabelos brilhantes. Você me escondeu embaixo da mesa, enquanto elogiavam seu cabelo... que dia lindo para lembrar... você de vermelho eu de preto, você sorrindo e eu sem jeito! Estava desenhando o céu, falei sobre tanta coisa estranha, ninguém em volta de mim entendeu... você não estava mais lá... você havia ido embora, naquela noite de luar. Eu odiei toda a mentira falada, e todos os meus xingamentos mais odiáveis, era tão bom anjo quanto o era demônio. Eu estava desenhando o céu quando você chegou e me disse: 'Oi.'  

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