sábado, 15 de julho de 2017

Só há amor sincero com encanto.

Finalmente estou de férias, por mais que dure pouco precisamos apreciar esses momentos de lazer. Começando por não se sentir tão mal com coisas que não controlamos e nem podemos evitar. Aprendi com minha mãe a não comprar mais no lugar onde o produto não era bom, e com o tempo deixei de ir onde não me sinta bem de verdade, exceto claro se houver uma obrigação sem outra alternativa. Talvez até eu tenha sido elegante quando resolvi fazer minha própria defesa em relação a um processo que movi contra uma injustiça. Nós sempre aprendemos uma coisa pequena ou grandiosa que talvez iremos usar ou não nos dias em que temos contra tempos ou momentos especiais. Galileu falava da sua idade ao contrário, 'tenho uns 8 anos de vida.' Por uma razão muito simples, os dias que se passaram não pertencia mais a ele e sim os dias que ainda viriam e dos quais ele viveria. Por isso ele disse 'devo ter uns 8 anos de vida.' Tudo seria belo se pudêssemos realizar nossos desejos e sonhos, porém não haveria espaço para um desejo maior e um sonho maior nascer ou acontecer sem que tenhamos controle disso e se não tivéssemos imaginação já saberíamos o que iriamos sentir. Ela podia tanto ser diferente, um pouco menos inocente - um pouco mais consciente, um tanto mais sensível e gostar de quase as mesmas coisas. Ela podia aprender verdadeiramente o significado de amar alguém pela diferença de apenas se empolgar vagamente por algo sem valor. Muitas vezes queremos alguém como sentimos e imaginamos, quando nos decepcionamos e natural ocorrer. O maravilhoso mesmo e quando nós nos surpreendemos, assim nasce o amor verdadeiro. Não há amor sincero sem que haja encanto, ternura, surpresa, poesia e algumas bobagens. Principalmente porque todos os apaixonados são bobos e voltam a se encantarem, ou seja, voltam a serem crianças. 

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