sábado, 20 de janeiro de 2018

A Princesa do Colar.

E uma história como outra qualquer destes que os homens contam por gostarem de contar:
Costumavam se encontrarem no riacho próximo à ponte do Rio Tapajós duas duquesas e quatro marquesas; Estendiam um pano feito de magnetita na grama e subiam em balças planas de metal tampando o sol com um arco de três metros e meio de diâmetro com bastão preso no meio sob os efeitos do eletromagnetismo. Tinha-se um metro e meio que fora feito de supercondutores reduzindo a base de nitrogênio com uma temperatura próxima ao zero absoluto; em volta o ar era expelido por tubos que sugavam a radiação ultravioleta - acima do arco eletromagnético flutuante a energia do sol era recolhida e transferida para tubos refletivos de fibras que ligavam a sonoridade suave de violinos que aguçavam os ouvidos levemente; para as mais modernas o som eletrônico feito em computadores parecia ser mais prazeroso. Crianças em volta brincavam com espectros de energia desenhando na abobada do céu seus super heróis em quadrinhos. Homens fuçavam máquinas transpassando sua mão sobre ondas gravitacionais observando como formar-se a fina e tensa camada do espaço-tempo; outros mais 
velhos liam com uma enciclopédia sobre os códigos do sistema do mundo e do universo - sorrindo em cada cálculo elaborado descoberto para acharem que descobriram o sentido da vida. Pequenos monges fazem suas orações dentro do castelo e o Rei joga vídeo game com seu filho
mais novo. A princesa resolve caminhar pelo bosque na tarde ensolarada distanciando-se do castelo; observa um animal geneticamente feito em laboratório resolve segui-lo enquanto dois cientistas observa-os numa torre entre as planícies. O animal sente que não há perigo e a princesa o coloca no colo, acaricia sua cabeça e resolve voltar para o castelo; por uma confusão
do eletromagnetismo e da mudança de configuração da rotação planetária; Ela acaba seguindo por um caminho diferente, cansada de caminhar com o animal ela encontra uma casa pequena, mas muito bem arquitetada com uma celestial cor azul sua forma era retangular com detalhes de mármore fino. De tua gigantesca porta sai uma criança montada em um pterodáctilo imenso indo para longe; enquanto um jovem bem vestido liga seu carro voador testando-o e reconhece que a princesa havia se perdido e  pergunta a ela se ela deseja viajar de volta para casa. Ela recusa e diz que está apenas passeando um pouco. Nós noticiários interplanetários; Os juízes do futuro acabam de liberarem um velho para que viaje próximo à velocidade da luz e veja
seu filho e seu neto mais velhos; por conta de sua idade temia ele não conhecer o neto crescido - advogados dos átomos manipulados fazem festa no tribunal - por outro lado eclesiásticos reclamam que à vontade de Deus não fora feita. A princesa caminha perdida pela floresta e ouve roncos de motores e alguns animais com barulhos estranhos; Várias espécies de borboletas gigantes voam próximo às arvores geneticamente alteradas
e ela assusta com cada forma de vida. O jovem a seguiu, sem que ela perceba. Cada passo que ela dá o suspiro em seu coração de medo aparece; as sombras das árvores transforma o cenário em algo muito diferente o sol acaba de ser coberto por experiências de um Gás Boyleano feito por malucos libertários da ciência; De repente, surge um imenso elefante voador - ela fica parada e assustada sem reação, porém ele é inofensivo
em cima da árvore escondido próximo dela o jovem se ponhe a rir sozinho. Garotos passam
em cipós gritando e mexendo com ela; sua caminhada está ficando cada vez mais longa.
Ela reclama sozinha e o animal que ela segura começa a lambê-la para acalma-la. Ela consegue chegar onde só há grama e algumas montanhas e o sol está favorável conseguindo ver onde está seu castelo. Dois homens observam sua beleza e ficam encantados, percebendo que existe um colar que brilha em seu pescoço; Aproximam-se dela e agarram pelo braço perguntando o que ela faz ali. Ela solta seu animal que corre para longe - e age com medo e para se defender diz apenas que ela é a princesa do reino daquele castelo que eles veem. O que faz com que eles deem risadas e um deles acaba por puxar o seu colar - quando logo o jovem aparece dizendo para a soltarem eles o olham chamando-o para briga. O jovem golpeia o primeiro com um soco de direita enquanto o outro tenta avançar por detrás; ele se afasta arranca uma corda com dois pesos e joga entre as pernas do segundo que cai enrolado nelas. O primeiro empunha-lá uma faca e o chama para briga atingindo seu braço com um corte. O jovem sangra e puxa sua espada, o atingindo matando-o. E o outro foge correndo com o colar. Ela diz que o colar é mais importante que a vida dela e implora para que ele vá atrás dele. O jovem diz que o destino quis que o colar fosse roubado; mas que ainda está no tempo dele poder lutar para pega-lo de volta e vai atrás...   

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