terça-feira, 8 de maio de 2018
Paranoia amorosa.
Ela não se importa em dizer até nunca mais ou mesmo que você não exista de verdade. Ela não se importa se você pensa ou sente algo para dizer. Ela não acreditou que o espelho refletia quase tudo o que sentia. Ela notou que o rosto dela até podia ser o mesmo, mas sua alma mudou tanto. Uma menina pode morrer dentro de si mesma; uma mulher pode não ser quem um dia sonhou, apenas por não ter personalidade ou por desventuras da vida causadas pela falta de coragem. Ela é muito nova para ter juízo e muito velha para querer ser uma princesa. Ela não tem maturidade menos ainda uma personalidade de viver um sim ou um não. Ela não pode amar alguém por demais antes de saber que há pessoas que não devemos dar mais do que podemos ser. Ela prefere ver o dia passar do que vivê-lo. Ela prefere um idiota com boné escrito strong à poesia dentro de um papel. E se ela não pode mais ser ela, quem era ela? E se ela não pode mais ser ela mesma, e tudo tão estranho, quando alguém ama o que parece que morreu sem dar notícias, sem escrever uma carta ou sem mostrar que de fato não há alguns versos de amor escondido no moletom. Ela não se importa em dizer até nunca mais ou mesmo que você não exista de verdade. Ela não se importa se você pensa ou sente algo para dizer. Ela está em frente a loja, escolhendo seu sapato; enquanto você escreve poesias dentro do teu quarto. E madrugada, tudo é estranho! Ela não ouve, não fala e não vê e mais ainda ela não existe sem você.
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