segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Não mataram o Poeta.

Tudo que era raro, você tornou comum. O que era inexplicável, você tornou algo sem valor algum. Um lugar, um passeio, um luar e um monte de crianças brincando no parque; Lembra como tudo era maravilhosamente feito por Deus, e quando acreditávamos que nada abalaria nossa fé? Lembra quando tudo tinha cor e o oceano era uma fonte de nossos sentimentos jogados? Lembra quando o olhar era sincero e puro como todo movimento dos corpos celestes? Todos em voltam tentaram e conseguiram em partes; não mataram o poeta ele ainda vive! Você desencantou a poesia e fez do nosso planeta algo menor; nossa morada foi destruída numa confusão de ideias; todas as verdades tornaram-se mentiras bobas. Os objetos perderam qualquer sentido e agora a confusão prevalece de norte a sul, nada pode ser explicado e tudo não tem valor algum. O pôr do sol, antes não explicado era um sonho que renascia nossas esperanças; Hoje e apenas uma bola de fogo sob horizonte de nosso pequenino mundo. Desejou toda a ciência e falta de sensibilidade; eliminar o amor da terra, o amor que tanto nós fez mais vivos! Inebriantes poetas vivem; somos nós que ainda lutamos dia após dia contra toda esta confusão mesquinha, este tédio, esta depressão, estas sombras mortas que insistem em inundar estes corpos já tão fúteis! O vazio enche uma alma que não luta contra ele; a morte não vem ao fim da vida, ela nasce quando não temos mais esperança e quando tudo em volta de nós não vive! Volto a ser filosofo como as crianças ainda voltam a brincar pelas ruas; Não há ciência que possa viver sem amor e não há amor que não viva sem uma ciência; somos cúmplices, eu só sei amar quando sou amado. E isto é tudo!       

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