quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Não escrevo palavras.

Posso dirigir o teu carro? 
Eu já sei o caminho! 
O destino traçou um plano?
Talvez seja por engano. 

Li a parte de filosofia do livro: 
Retratos de uma Existência.
Nele está contido uma parte importante de minha essência. 
Um poeta e filosofo; 
Ou seria mais filósofo que poeta.

Não escrevo palavras, 
Apenas sentimentos, vida e todos os nossos momentos!
Alguém coloca uma balinha no sinal,
Diz que o mundo não anda normal.
Eu sei! 
E se sei;
Tem coisas que não gostaria de saber;
Como o por que existimos, 
Em um tempo em que não amamos?

Eu acelerei o carro e aumentei o som,
Me senti livre, me senti forte o bastante! 
Até que o carro da frente fez-me parar
Eu não podia mais desfrutar da liberdade. 

Alguém admira algumas palavras 
E demonstra tudo com gestos, 
Não há nada demais - o mundo é mesmo
Um palco!
Um espetáculo a parte!
Nós escrevemos estranhos, por amor a arte.    

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