sábado, 31 de agosto de 2019
Não dá para fingir.
Não dá para fingir você uma ora está lá e outra ora nunca mais está aqui. Atravessei montanhas, enfrentei perigos, quiseram minha alma, amei pessoas estranhas que não bebiam refrigerantes e não ouviam rock n roll, arrancaram meus sonhos, sopraram meus desejos para longe... Eu enfrentei ursos que se diziam humanos, gente vil, gente cruel e mentirosa, lutei por debaixo da ponte, em cima das calçadas, dentro dos apartamentos e nas filas do banco. Estive lá e aqui, arranquei mentiras e desvendei segredos esdrúxulos, desejos horríveis, gente sem senso, gente que gostava de algo que fosse inacreditável que alguém pudesse gostar. Não dá para fingir; o olhar condena, as palavras escapam, os dias voam e logo tudo clareia em meio a escuridão. Não há o fim de tudo, tudo é um recomeço a história nunca morre; Há uma criança em cada balanço e o giro e para eternidade. Gosto de levantar meu braço na lua, e acreditar que primeiro homem que pisou nela - pisou por estar triste pensando na tua filha e em teu amigo, era um homem triste fazendo história - porque mesmo tristes podemos entrar para história como grandes homens. A tristeza é real, mas sempre haverá o dia seguinte - e no consolo e no sorriso dos meus dias que sou poeta. Não dá para fingir, ora você está aqui, ora não há porque te sentir.
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