sábado, 26 de agosto de 2017
Não conhecemos quase nada.
Eu não pude te dar flores e não pude dançar contigo. Juntos nós não viajamos e nem dividimos a mesma cama na hora de dormir. Eu não falei quase nada no teu ouvido, sobre o que realmente vivi. Falei tão pouco de todos os sonhos e planos. Eu não fiz nenhuma declaração realmente marcante diante de ti, porque fui fazer e fui cortado. Não fiz a comida, nem mesmo vimos o sol nascer. Vimos apenas a lua cheia em que te disse que a lua faz as ondas do mar se moverem por causa da gravidade. E será que a gravidade causou nosso amor um dia? Eu não pude morder seus pés, nem beijar todos os cantos do seu corpo. Pude sentir que um dia parecia que você pode amar, não pude descobrir quem era - um dia senti que fosse real, numa fração pequena de tempo. Não vimos o pôr do sol nascer, nem tomamos de verdade banho de chuva para dançarmos nela. Não levei nenhum café na cama, nem pude realizar aqueles sonhos malucos. As crianças ainda passam por nós, os casais ainda continuam se olhando. E pobre de nós, não temos quase nada - não estivemos juntos no escuro, sozinhos. Pobre crianças somos nós não conhecemos quase nada do amor.
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