terça-feira, 11 de setembro de 2018
Psicologia dos moribundos 2.
Ninguém disse nada sobre tudo que parecia incrível. Não falou uma única palavra; e possível ou impossível? Vale ou não a pena? Há respeito ou nenhum? Estou sendo justo ou injusto? Daríamos ao tempo em que caminhamos em cima de pedras, um motivo, um sinal, uma circunstância... Preservaram os sonhos diante de um sagrado e estranho respeito dentro da alma, encheram de mentiras os copos e as palavras eram apenas soltas numa mesa velha de bar. Ela não é nenhum pouco interessante, mas pode satisfazer uma noite, duas ou quem sabe algumas doses de dopamina! Uma long neck com três almas e mais dois maços de cigarro. Ninguém fuma até algumas doses fazerem efeito, podemos esconder nossos defeitos e tudo que fingimos não perder; dentro de um copo meio vazio ou meio cheio... tanto faz existe uma música estranha entre estes solos maltratados como todos estes bêbados em volta. Uma garrafa três almas, um remédio, uma ideia sem graça, algumas palavras mentirosas que escondem a verdade! Qual música é nova, diante deste velho dia... velha diversão, velhas palavras... não há amor e o prazer não vale tanto assim, qual a graça de ter quase todas as coisas e não sentir prazer em nenhuma? Ela não é nenhum pouco o que você sonhou; mas se veste bem, sabe acompanhar uns dois ou três bêbados e fingir ser quem não é! O prazer custa quase nada, ela só quer sair de casa e dizer que sofre mais que as outras moças que vendem seu corpo - por não acreditarem mais nem mesmo em sua alma. Uma garrafa não pode curar; quando a mentira é a única bebida da qual não se consegue deixar de beber. O que é a verdade então? Uma dolorosa e poderosa ressaca; que atinge a criança que vive dentro, a mulher que expõe-se fora e mesmo o amor que não se encontra na mesa de sinuca de um bar; A verdade vem sempre no dia seguinte.
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