quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Uma Alma Morta. (Escritos mais profundos quanto seus mistérios.)

Sua existência se deu em uma fração tão pequena, que nem mesmo os deuses ou livros de história souberam ao certo de sua existência. Há quase três séculos ou quarteirões do espaço-tempo cerca de mais de um milhão de segredos e planos pareciam se entrelaçarem por onde quer que se andasse. Foram buscados do mais alto grau por entre as maiores e melhores essências do mundo, para que tornasse viva e fizesse valer sua existência em meio aos dias chatos e repetitivos. Não, ela não vive mais neste nosso mundo, e morreu sem que soubesse ou tivesse algum sentido. Todos os dias ela dizia ao mundo "Está na hora de ser feliz." E o destino retrucava infinitas vezes que isso não seria uma tarefa fácil, ela sabia disso, mas mesmo assim pensava numa conquista menos penosa para que se desfrutasse apenas do prazer - como nem tudo é simples, algo havia mudado o rumo para que houvesse mais desprazer e assim parece ser para as almas perdidas na imensidão dentro de si - morrem antes de florescer. Enquanto os sonhos perambulavam indescobertos se mantendo em volta, o orgulho ia á matando aos poucos o que havia sido edificado de uma beleza monumental ate para os maiores desenhistas do amor. Choravam todos os dias todos os poetas em volta, eles não desejavam acreditar que uma estrela tão deslumbrante pudesse morrer assim, os maiores trágicos do mundo ficaram chocados e tudo que se desejava era encontrar em meio algum sentimento alguma verdadeira chama, para que pudesse reacender novamente. Uma certa alma mais nobre disse que ela não havia morrido - se caso um dia ela fosse real e tivesse viva, ela iria uma hora outra acordar - E todos os dias perdidos seriam encontrados de alguma forma, e não mais precisariam serem usados por um destino cruel e sem vida, um destino que ninguém desejaria viver. ('Há melhor das almas encontrasse numa guerra.')    

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