domingo, 23 de agosto de 2015

Uma amiga que não sonha mais.

Toda convincente disse que podia ser feliz sozinha e que encontrar o amor é mais fácil do que parece ser, basta receber alguns elogios e sentir-se com vontade para então amar novamente, tudo tão simples como atravessar a rua, basta olhar para o lado e correr. Esquecendo-se que as pessoas podem não ser o que parecem e a vida não espera, o destino menos ainda. Algo mudou em meio ao roteiro de cinema, existem tantos imbecis com meia duzia de pensamentos insanos e sem amor verdadeiro e parece ser esse tipo o mais fácil de se envolver. Não aquele antigo é muito inteligente rapaz que se preocupou com todas aquelas grandes e pequenas coisas não tinha o perfil ideal para preencher os requisitos do reino - que agora se parece com uma coisa qualquer que se encontra por ai. Tinha que ser esse ser com pensamentos nada parecidos com qualquer poeta que se tenha notícia. Não ele não escreve nada porque talvez não saiba o que é um livro - menos ainda o que é um romance ou história. Para ele tanto faz se isso significa algo ou aquilo outra coisa diferente - tudo dá na mesma. Sua alma e feita de toda insanidade e selvageria possível. Ela me disse que não estava bem, mas que também não estaria com o outro antigo, ou seja, então dá na mesma um amor com uma certa história ou sem, insano ou não insano, um amor que é de hoje ou de ontem. Porque ela já desistiu de sonhar. 

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