quinta-feira, 20 de abril de 2017

O homem livre. [1]

Já estamos navegando há muito tempo, e nada pode nós prender - ou nada soube! Nós ainda somos livres, nenhum amor ou desejo conseguiu nós aprisionar. Nenhuma mulher ou sentimento de culpa, nenhuma mentira ou alguma pouca aparente verdade. Ainda somos os únicos poetas livres, devemos demonstrar nossos sonhos por mais que a realidade diga o inverso e que nossa esperança morra a cada
esquina que não vemos o sorriso espontâneo de que é bom existirmos. Para ser triste não necessita muito, para ser feliz é necessário ser forte. Nenhum sucesso me eleva e nenhum fracasso me derruba; A única importância
e viver o que há de verdade dentro da gente. Foi navegando que aprendi o valor do que me move e me faz viver - não é mais feliz quem tem tudo 
o que não temos, nem mais infeliz quem perdeu o que temos, exageramos sempre naquilo que perdemos ou ganhamos. Nossa sociedade é a mais hipócrita possível, eleva as aparências e aceita que a falsidade faça parte dela como o caminho natural da vida. Em relação a isto eu poderia me orgulhar de ser anti-social, ou seja, ser contrário aos princípios ditadores de conceitos, não sou obrigado a ter fé quando não tenho, menos ainda de bajular todos para ser bajulado; as únicas coisas que não consigo perder das "sagradas coisas" e minha vontade de ser justo e a vaidade de mostrar quem sou e o que realmente acredito, soa estranho, todavia sou
um dos mais livres dos homens.  

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