Passo todo dia na mesma rua, vou subindo e depois desço
Vou indo e vindo e quase sempre encontro as mesmas pessoas
A menina come o salgado e vende bilhetes, os mendigos dormem na rua
E os motoqueiros com capacete. Passo, de novo, hoje e amanhã
a menina desce e usa uma roupa diferente, ás vezes, ela usa a mesma roupa e no outro dia lá estamos de novo; o rapaz deixa a barba depois ele tira!
A menina passa maquiagem, depois ela nem liga.
O motorista sorri hoje e amanhã fecha o rosto, o dia já vem vindo,
e a menina sofre com tantos cálculos, eu peço calma que o mundo não vai acabar calma que tudo vai se organizar. Passo todo dia, que coisa chata é essa rua;
Não vejo nada novo e nem velho, nada direito ou errado;
Passo todo dia, querendo mudar o trajeto, ganho uns trocados
e me sinto menos honesto; sempre acho que alguém merece mais ou que outros mereçam menos - sempre acho que o mundo era melhor se fosse feito para o justos, que injusto, justo.
Eu nem posso mais escrever.
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