sábado, 21 de maio de 2016
Descrevendo cenários. [1]
Um caderno com folhas sujas de chá quente do avião e uma mochila rasgada por excesso de peso. Uma lapiseira sem grafite e um ônibus sem passageiro. Duas botas sujas de areia e um rapaz sentado na estação do Novo Mundo. Três copos em cima da mesa, dois vazios e um pela metade. Dois balanços se movendo levemente com a atração e o movimento do ar. Um banco isolado e marcado de frases sobre eternidade recobrindo a paisagem da lua. Uma aranha amassada na parede branca do quarto e uma única mensagem no celular dizendo 'Estou chegando.' Uma donzela tímida atravessa a rua correndo e arruma seus cabelos. O menino acende o cigarro na esquina da BR-153. O porta malas se abre para as compras e a mochila fica esquecida em cima da mesa. O papel jogado e amassado no meio da Rua Cristalino com a Alameda. Estava escrito que o dia de hoje seguiu quase igual o de ontem embora hoje havia menos gente chata por perto.
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