segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Escolhas de Anne.
Anne, limpava um de seus vários presentes que ganhará, e pensava em deixa-los brilhando. Ela utilizava com carinho, este presente para tirar de uma gaveta e coloca-lo em outra. Pensava quase todos os dias no porque em sua vida tudo acontecia de errado, mesmo sendo ela tão organizada. Furou sua orelha pela décima oitava vez, para entrar em acordo com a moda, também havia deixado tudo que considerava cafona e chato - E seu amor próprio a fez acreditar em si mesma e desacreditar nos homens. Em pouco mais de oito meses, sentiu-se indisposta e infeliz com quase todas as suas escolhas. Fingindo estar bem sorria a quase todas as pessoas e fingia se interessar por quase tudo que lhe mostravam. Mas sua alma estava longe enquanto seus erros martelavam nela a cada segundo. Sabemos pelo seu jeito que tinha segredos e mistérios que pareciam não a deixar em paz. Pensou ter resolvido tudo, e pensou errado - sentiu uma coisa que era outra e em toda indecisão fez-se definir um destino detestável, seus sonhos não eram aqueles e ela sabia disso - os sonhos se constituíram a muito tempo atrás e ela não fazia ideia de como voltar - porque havia percorrido uma distância tão longa, era impossível ter verdadeiro novos sonhos, por isso ela guardava e conservava os velhos, e tudo isso aconteceu como não tinha que acontecer - ela seguiu inconformada consigo mesma. Pedindo ajuda, encontrou com a sua inseparável consciência, e ela lhe disse. 'Nunca é tarde, para fazer o que é certo.'
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