domingo, 10 de abril de 2016

Minha Natureza Romântica fala mais alto que minha Natureza Selvagem. (Sensibilidade dos poetas.)

A chuva forte cai lá fora, os trovões no escuro iluminam quase todas as janelas. As velas estão sob a mesa junto com o macarrão e as taças de vinho, os pratos e os talheres bem brilhantes. Em volta um som ambiente baixinho. Coloca-se fogo nas velas enquanto os dois amantes se olham, e a chama da alma revela sob cada olhar o que se passa dentro de cada um. O beijo se torna inevitável, não há fome - só desejo. (As pessoas curiosas demais perguntam: O que é a alma? E o que você sente quando está no lugar certo na hora certa; e a sensação que te faz vivo - feliz ou infeliz a cada segundo.) As mãos levemente se movem encontrando uma a outra se tocando, pode-se sentir que tudo vale realmente a pena viver por este momento - é o que bom gosto e que o amor sempre espera dentro da gente. Ela diz que está com medo, ele se levanta vai de encontro a ela e abraça-a lentamente e levemente. Seus rostos se tocam e o momento das almas se reconhecerem sob a epiderme. (Da onde surgiu essas vontades? Da onde surgiu esses jantares românticos? Essas sensações de viver isso na alma? Do amor; respondem as almas.) Jogam-se flechas brilhantes de amor; elas vem e vão, elogios para o ego - mas elogios de quem se ama fazem a alma suspirar e sentir que a vida não tem um fim. Um oferece ao outro o que se esta nas mãos, os amantes pode ir onde querem e de mãos dadas caminham sob a sala para viverem seus sonhos. Todo o valor e toda a sensação de que valeu a pena tudo; todo o carinho e toda a demonstração de querer-se bem, todos os dias dedicados ao coração e a alma dos amantes, todos os momentos marcantes e os que não puderam marcar; todas as magoas e os dias estranhos; todos os sacrifícios e todas as virtudes; para marcarem de maneira indelével a alma de quem se ama. E isto é tudo.

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