terça-feira, 5 de abril de 2016
O amor é único.
São as flechas do amor (palavras da alma) que ensinam os jovens a amar. Enebriados sob o luar e embebedados com o coração batendo mais forte, indescobertos dentro da chama sempre acessa da alma. Não é a moça quem espera o amor chegar na janela olhando a chuva cair (ela quase nada sabe disso) - mas sim, sua alma que a faz sentir bem ou mal. Sutilmente se aprende a gostar de quem não se conhecia bem, e quando se conhece bem dizem os psicólogos que nada sabem sobre o amor - que ele se acaba, quando na verdade creio que é onde ele mais se torna radiante e intenso. Dois beijos se cruzam entre o fogo e o desejo dentro dos corpos pulsa forte e então eles se entregam - a menina geralmente mais contida que o menino pede calma. Os olhos cruzam como luzes e o fogo da alma e visto dentro do olhar. Passageiros do tempo ficam encantados com tamanha visão, extraterrestres passam com suas naves e nada entendem - porque só é permitido as almas raras o verdadeiro amor - que e sempre tão ingenuo quanto intenso e nunca tem-se um fim. Quando me tornei poeta? Eis que as palavras dizem tão pouco; bastou-me sentir como um. Cupidos jogam flechas e geralmente não tem a intenção de machucar ninguém, pobres deles que só querem o bem das almas - somos nós que nos machucamos e fazemos quase tudo errado - porque é difícil conciliar nossas relações com os nossos atos. O tempo diz a nossa alma quase tudo que precisamos - porque existem segredos inexplicáveis ate mesmo aos poetas, e grandes escritores - que a natureza insiste em não me revelar. Quando lemos sobre o não se importar mais, e que nos importamos tanto? Quando lemos uma frase sobre odiar alguém que gostamos e quando mais amamos? Por fora desejam todos algo para zarpar emoções e é ai por dentro e que elas se tornam mais vivas e intensas? Quem somos nós pequenos meninos que ainda brincam de acreditar em sonhos indecifráveis e em balões coloridos no final da festa, nós somos apenas pequeninas crianças que creem em dias encantados como aqueles que vivemos ou ate aqueles em que sonhamos viver. Não se pode amar verdadeiramente duas vezes; porque o amor é único como cada um de nós.
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