segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Meus aforismos. [1]

A poesia nasceu no inverno e o amor vem sempre no verão; 
Porque tudo que é frio esquenta! 
Assim como os sonhos do meu coração.  
Posso amar música; Mas o silêncio é uma dádiva.
Não tenho medo de palavras vulgares quando amo, 
Menos ainda quando escrevo; 
Nunca escrevi nada de novo, apenas inverti as palavras; 
Sou o mais estrangeiro dos brasileiros, tudo que aprendi vem de fora da alma e de dentro da minha solidão. 
O que sentimos antes ficava escondido naquele quarto escuro, 
Eu sou a revista velha jogada embaixo do guarda-roupas; 
Quando sou lido é sempre por amor nunca por ódio, pois sei que quem 
lê com ódio nunca vai me entender; Porque só podem entender os que amam e os que vão amar.
Carrego um espelho quando julgam-me, peço que olhem pra ele; 
Sou o maior por não haver nada de grande, nem de surpreendente
Todos os que se dizem ser os melhores têm sempre uma proteção é uma desculpa; 
Eu não tenho nenhuma, escrevo metade a mim mesmo e a outra metade vai ao mundo e ao amor; 
Tudo que posso fazer e de verdade, porque minha vontade é maior que meu descanso, não nasci para escrever;
Nasci para pensar! Entretanto, está foi a minha melhor forma de me apresentar.
Talvez fosse mais convincente dizer a mentira; já que a verdade é algo de luxo ou muito raro de ser encontrado, talvez eu seja uma raridade; se todos os poetas mentem, sou a exceção; porque sou muito ingênuo para mentir, eu ainda acredito nas minhas próprias palavras e poesias.
Demorei muito para duvidar; por isso, demoro muito para aprender.

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