segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Lavando as mãos. (Para os que julgam.)

Cruzando uma nova fronteira, lavando as mãos e olhando de frente do espelho meio quebrado. Quem sou eu? O que me tornei? Quantas escolhas e sentimentos podem me definir? Evito tantas perguntas, visto minha blusa de frio e caminho chegando ao topo da montanha. Me sinto cada vez mais menino. Tudo que vejo representa o quanto minha alma pulsa, sou um viajante que deseja montar sua cabana e fazer uma fogueira, construir um castelo e colocar um filho ainda bebê sobre minhas costas deitado, para que eu possa morde-lo. Alguém apaga a luz para sentir a escuridão. Gritam e berram, quem é você ? Por que es tão maluco? Por que deixou sua barba grande? Por que seu peso aumentou? Por que esse bom-humor ? Por que tantos sonhos? Uma estrela, um colar, sempre para me guiar dos dias sombrios, usando alguns trocados no bolso, e uma mente incansável; Da fase escura e densa da lua, rogo-me ao tempo sem conta-lo; Façam o que quiserem, diga o que desejarem, seremos livres no amor! Seremos os únicos que acima da montanha podemos olhar as estrelas, os planetas, o universo; Seremos os únicos que podemos moldar nosso mini-castelo como um sonho, que podemos amar verdadeiramente, que podemos sob o luar - ligar as luzes com um simples botão. Quem somos nós que vivemos diferentemente de uma sociedade corrompida e desvalida, sem alma e sem brilho. Nossa cor é o arco-iris inteiro, nosso cheiro transforma nosso pequeno jardim cheio de pureza de verdade, de sentimento bom para quem chega e quem se vai, cheio de bondade, respeito e consideração. Quem ousaria dizer que melhor viveria do que a minha própria casa? Onde tudo é feito metade do meu jeito e a outra metade do jeito que completa o que me falta - e eleva o que já possuo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário