sábado, 11 de novembro de 2017

1916.

Impossível não admirar seu jeito de ser e o teu lindo olhar; Qualidades transbordam multiplicam-se quando você encontra-se por perto - suas palavras são flechas que o cupido joga. Fala de amor como quem toca e acaricia uma alma. Leva minhas sensações onde nunca pensei que elas pudessem um dia estarem. Não falta nada quando parece amar de verdade, parece até que encontrei com minha cara metade. Quando o assunto são nossos encontros alguns foram perfeitos outros melhor não comentar. Estranhamente parece mesmo que não deixo de te amar. Discordo de algumas coisas, me entristece tantas outras... tem coisa que não dá para explicar seja com uma noite com chuva ou que se tenha um belo luar. Faltou tanta coisa quando você resolveu morrer; mas será que morreu mesmo por dentro; o meu amor que existe em você? Será mesmo que escolhestes o melhor caminho que podia? Não julgo, sem sentir. Não faço nenhum julgamento, algumas vezes avalio e muitas vezes falei mais do que devia sem saber fiz algumas loucuras em meio a tudo que acreditei. E difícil dizer alguma vez se você deixou morrer ou quis matar aquela menina que um dia disse sonhar de verdade, que um disse que sentia o meu amor de verdade. Fala triste, por não haver dúvida que esteja, porém vale a pena um dia quem sabe voltar nessa terra sertaneja? Mas voltar com coração sincero não distante, não fria como o gelo dentro da alma, morta diante dos meus olhos - não há o que dizer... quando deseja-se matar tudo aquilo que alguém pensa viver. Vivendo sem tempo para complicações, sem palavras para quem um dia tanto disse. Será mesmo que você se importa quando um amor de verdade vai embora ou quando ele bate a porta? Você sabe tudo sobre o amor; até mesmo quando deve falar - mas tem hora que não é bem assim, tem hora que você some e sei que não vai voltar caso eu não apareça, caso eu não dê um sinal - quando vai perceber que o amor não pode morrer? Faz tanto tempo que quero falar - quem sabe um dia você comece a sonhar... quem sabe um dia você comece a viver, um amor que você nega e que tantas vezes negou... um amor que pertence a uma menina que vive dentro de ti, mas que algumas vezes você quis não deixa-lá viver - se ela morreu, eu mereço saber; se ela não vive, eu prometo deixar-te em paz; vivendo sua vida desta maneira que acha que deve - cercada de gente que para você sempre foi a coisa mais importante; vou-me embora logo cedo levando minhas coisas e meu universo, você pode ficar ouvido meus pobres e pequenos versos. Não quero nada, só o amor de volta; mas se ela não vive mais, bato e fecho de novo a porta. 

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