segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Destino dos que amam.

Recebi seu telefonema, mas não ouvi o celular tocar. Não tinha seu número registrado na minha agenda, por isso não retornei. Alguém me disse que você lembrou de algo que fizemos quando ainda éramos muito mais jovens; a respeito de uma brincadeira nossa e que ficamos algumas vezes escondidos e você tinha uma boa imaginação para isso. Por esses dias encontrei o lugar onde geralmente fazíamos e elaborávamos nossos planos de viver a vida. Estranha sensação e que o lugar ainda existe, porém parece mesmo que algo morreu por ali. Andam dizendo que você fala bem do modo como a gente se encontrava e se falava por horas e horas. Realmente naqueles tempos fomos mesmos importantes um para o outro; uma história enorme passou sobre a gente. Disseram que você acredita no destino e que tudo fora feito para assim ser - eu sempre creio que depende da gente uma parte e a outra não podemos fazer muita coisa para mudar. Uma vez você perguntou quanto tempo tem que eu não converso com alguém que considero realmente especial; eu disse que fazia um segundo - e você sorriu. Estranho o clima certo dia ficou fechado, sentamos na parte de cima do banco e começamos a dizer quais as coisas que gostamos; muitas coisas faziam sentido e compartilhávamos - das coisas que odiamos também pareciam ter tudo a ver conosco. Decidimos meio de um jeito estranho - você logo quis me puxar e levar para me mostrar algo, escalamos a montanha e eu vi que seu sorriso tinha algo, era algo realmente comum com o meu. Mandou eu calar a boca, e com os dedos tocou meus lábios, estávamos sozinhos distantes... e você dizia no meu ouvido... que aquele momento valia mais que todos os outros; porque era eu e você, o mundo e as nossas almas formavam de alguma maneira estranha um só caminho e o amor explicava com uma só nota que precisávamos um do outro para sermos felizes. 

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