quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Ela entendia de regressão.

Seu nome quase não era pronunciado corretamente, despia-se e fugia de conversas inúteis e fúteis. Quando falava dele sempre brilhava os olhos, de suas palavras sentia-se livre dentro de si; era o teu refúgio - guardava frases como alguém que entendia sobre regressão e outras viagens astrais, explicava um filme viajava em uma canção. Ele combinava sua roupa com o que o fazia sentir como um homem de personalidade própria. A fala de um mais rápida que a do outro, transformava a vida num movimento harmônico de palavras, sentimentos e sensações. Um dia achou que a vida era mesmo algo para se viver do lado de fora da janela, longe dos pequenos destinos - mesmo sem saber como se media uma vida sem ao menos vivê-la. Cultivou elogios, palavra de afeto - negociou vontades e mentiu para fugir de algumas situações embaraçosas. Pregou a paciência como virtude e fez da própria vida um templo sagrado. Aparecia com mais pessoas do que um dia precisou aparecer; respondeu ao homem estranho e retirou-se meio sem jeito. Descreveu a vida de forma altamente cansativa e penosa; Ele sorrindo perguntou qual o motivo haveria de fazer de si própria como alguém que sofre menos do que o que aparenta dizer. Quem sabe por que alivia o sofrer maior por dentro e o que valem as aparências se amanhã; Ela pensará novamente em como poderia ser a vida, acaso pudesse dizer um algo a mais do que simplesmente - um boa noite. Um recado meio sem querer; transforma o olhar num completo luar - não se pode negar quando um jeito nosso revela estranhamente meio sem saber que nós podemos amar.       

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