Vi meus sonhos morrerem no mesmo lugar onde eles nasceram;
Vi sua pele ficando cada vez mais envelhecida com o tempo,
um ano que se passava parecia que havia passado dez anos; Sua alma sendo
destruída a cada segundo que você sonhava comigo ou pensava na minha
existência, toda vez que você citava meu nome para uma outra alma que não tinha
nada haver com a tua; você arrancava um pouco de ti e demonstrava que o que
tinha vida de verdade precisava de mim para levar uma bronca e para dizer eu te
amo.
Vi o quanto sua expressão era triste e sem brilho
com tudo que havia sido perdido - o tamanho você não sabia
dimensionar nem mesmo podia observar.
Vi o reflexo de que sua vida não era mais vivida nem
sentida; Era apenas levada como quem precisa acreditar em algo novo - mesmo
sabendo que não pode existir nada que assemelhe ao brilho
que tem aqueles dias em que o céu se transforma em mar e que a lua sob nossos
pés molhados carregava quase todos os nossos segredos da
alma, tão bobos, pequenos, frágeis e fáceis de carregar; quando tudo pode ter
sentido,
até o que dizemos não ter - nossos sonhos moram tão perto e
nossa vida tão distante - poderíamos acreditar que o abraço é eterno caso
fossemos abraçados; não importa a beleza - o amor sempre diz mais que as
palavras e nós somos mais do que palavras para sempre seremos mais do que
palavras. Um imenso jardim azul, pintamos de verde como quem acredita que tudo
pode mudar bastar sonhar.
Vi minhas asas sobrevoando nossa antiga morada tão pequena e
tão maltratada por fora; e por dentro tão viva e intensa. Quem eram aquelas
senhoras que fazem relatos sobre o que poderíamos ser?
Apenas, parece que aquelas velhas senhoras acreditam no amor
e elas são doces e engraçadas. Poderíamos ser como aquelas velhas senhoras;
elas não têm medo de serem felizes.
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