quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Olhava e não existia.

Desenhei uma flor e escrevi seu nome dentro dela, escondido atrás da porta roguei aos céus para iluminar o amor sem vida. Estranho aquele dia, você olhava e não existia. Pensei que soubesse que só nosso amor aquece, estremece e enlouquece. Um idiota beija, mas não sabe nada de poesia; até entendemos e discordamos de tudo! Quando há solidão por dentro - no silêncio da nossa existência e onde mora a falha e o excesso de carência. Uma hora toda mentira cansa, todo o texto fica chato, todo o poeta é um pé no saco. Falem e gritem; E preciso que digam a verdade! Sou o que há de melhor dentre, o que há de ruim; tão bom quanto um abraço forte!
Seja aqui ou no rio grande do norte. Quem é a estrela que vejo brilhar, quem é a luz que agita o universo que meus pequenos e pobres versos - seremos de outra galaxia, está dito, falado e selado - Se existe um reino pertence aos da desculpa, porquê nada melhor que inventar algo ou alguém para ficar com a culpa, nada melhor que inventar para não mentir, inventa-se fantasias não importa se amanhã ou depois alguém disser ou souber, se alguém falar ou não falar - o que desejamos é sonhar! E bom deixar claro que não disse nada contra ninguém, só posso crer naqueles que também falam amém. Sou estranho de nascença só amo aquilo que é sentido e verdadeiro; posso ser um poeta que ama até mesmo o mundo inteiro. O amor não é só uma sensação; O amor é aquilo que mata uma solidão. Nada faz sentido, só alguém falar da gente de tudo que é mais vivo e puro; tudo que é inocente e intenso, de tudo que brilha e não morre por acreditar na liberdade e no gesto de amar. E que vivemos, seja como for - nós vivemos e para sempre existirá o amor.

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