sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Não esquecemos.

Não precisamos ser profetas para saber que um erro deve ser reparado. Que o coração deve ser escutado. Pagamos o preço por ser quem somos e pelo que queremos ser - pagamos outro preço por quem não nós tornamos e poderíamos ter nós tornado. Parte pela nossa falta de compressão e de entendimento, falta de sutileza da alma, de evolução, do desejo de viver sonhos, parte pelo medo de ter feito algo que não devia, de viver uma agonia. A demora em aprender ou sentir que o caminho é um só para não nos perdemos em um acaso indefinido, mesmo que já saibamos as suas causas e o que vem em seguida, não se compara ao valor de uma essência que vem da alma, que não se esquece na raiva ou na calma, no calor ou no frio, no dia triste ou em um alegre, no que pensa ou no que se deixa de pensar - tudo é um recado, e um abraço, e um beijo, um carinho, uma ideia, um desejo, um jeito, um toque - tudo é um lugar onde o amor não consegue se perder - mesmo que perdidos fiquem onde renasce a pureza, não há maldade, não há troca que vale, não há sentimento que separe.    

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