terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O pensador. [2]

Há momentos na vida que nos nunca mais iremos nós esquecer, estes fazem valer termos existido. Tem dias que são vazios, outros são ruins que desejamos não vive-los e outros únicos que nos fazem sonhar com uma vida mais agradável, alegre e pura em suas belas formas. Teremos em nós gratidão por encontramos com amigos que nos acalantam a alma, que nos dizem coisas interessantes, que elevam nosso ser, que zombam de nossas estranhas escolhas, que riem de nosso jeito de viver, que aprendem a nos amar quando lhe ajudamos e a nos odiar quando deixamos de fazer algo. Não creio nessa grosseira ou nessa troca selvagem de almas como muitos radicais pensaram e alguns vazios homens ainda pensam. Tudo é muito mais sutil - todo sentimento é mais profundo que pequenas causas para grandes efeitos. Se em cada natureza se medir tal manifestação, desejaríamos não termos existido. Os mistérios da natureza são para que não nós adentremos, dando um passo a mais, ela veio nos confundir desde do raio de luz velocidade que se tem, descobrimos suas formas e estarrecidos e perplexos, dado que ela se permite viver sob um imenso ciclo de vida não em três categorias de qualquer pensador - ela quis que nossa ilusão permitisse vivermos de maneira única, mas ela também e refém de si mesma, e dependente de tudo a sua volta. Todo o meio sutilmente parece se interferir em nós - se há muito calor ficamos irritados, no frio mais cansados. Desejei viver intensamente e isto não passa de uma loucura, porque há dias que precisamos de menos excessos e mais retidão, para esclarecermos a nos mesmos, de que a vida sendo ela breve para compreendê-la um pouco que seja e preciso descansar e sutilmente veremos algo novo em suas nuances com um olhar novo, podemos contemplar, tudo que vivermos, sentimos e fazemos para a vermos da melhor forma possível.    

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